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Ibovespa recua com agentes à espera de novas pesquisas

Cena política está no centro das atenções do mercado a um mês do primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil

Ibovespa: às 12h, o índice recuava 0,62%, a 60.423 pontos, após já ter oscilado entre a mínima e a máxima (Yasuyoshi/AFP Photo)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 12h31.

São Paulo - A bolsa paulista mostrava alguma volatilidade nesta sexta-feira, em meio a expectativa com a divulgação de novas pesquisas eleitorais nos próximos dias, com a cena política no centro das atenções do mercado a um mês do primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil.

A fraqueza dos pregões em Nova York , onde investidores repercutiam dados abaixo do esperado sobre a criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos em agosto, adicionava um tom negativo aos negócios locais.

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Às 12h00, o Ibovespa recuava 0,62 por cento, a 60.423 pontos, após já ter oscilado entre a mínima de 60.243 pontos e a máxima de 61.029 pontos. O volume financeiros da sessão somava 3 bilhões de reais.

Está prevista para o fim de semana a divulgação de pesquisa Sensos e novos levantamentos dos institutos Datafolha e Ibope, registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), têm divulgação prevista para a partir de 9 de setembro.

Pesquisas eleitorais conhecidas nesta semana mostraram empate técnico entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) na disputa de primeiro turno e leve recuperação da presidente no segundo turno, mas com a candidata de oposição liderando as intenções de voto.

"É natural essa volatilidade", disse o gestor na Effectus Investimentos Joaquim Kokudai. "Nas últimas pesquisas, Marina apareceu ainda como favorita à Presidência, mas o mercado esperava que pudesse abrir mais a diferença."

Para o profissional, caso os próximos levantamentos mostrem Marina retomando fôlego, o mercado deve também voltar à tendência anterior, de alta. "Marina segue favorita, mas (as pesquisas mostraram) que Dilma ainda tem chance."

As ações da Petrobras , que recuaram nos dois últimos pregões, chegaram a liderar os ganhos mais cedo, com alta superior a 2 por cento, mas passaram a registrar perdas, assim com papéis de outras estatais como Banco do Brasil e Eletrobras.

Uma relevante pressão negativa vinha dos papéis da Vale , que seguem afetados pela trajetória declinante dos preços do minério de ferro na China.

Da ponta positiva, Oi liderava os ganhos do Ibovespa, com perspectivas no mercado para o desfecho positivo da assembleia na segunda-feira de acionistas da Portugal Telecom , que está em processo de fusão com a operadora brasileira.

O movimento também acontecia em meio a expectativas relacionadas à oferta da Oi pela TIM Participações.

Fora do Ibovespa, as ações da empresa de energia Eneva valorizavam-se 3,76 por cento após a Aneel concordar em fazer acordo sobre fornecimento de energia da térmica de Paranaíba II.

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