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Hypermarcas emitirá até R$ 1,1 bi em debêntures ao BNDES

Com os recursos da emissão, a Hypermarcas alonga o prazo de pagamento de sua dívida para até oito anos

A BNDES Participações (BNDESPar) terá a totalidade do direito de compra das debêntures (.)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2010 às 10h57.

São Pauio - A empresa de bens de consumo Hypermarcas (HYPE3) anunciou na noite de quarta-feira (6) que planeja emitir 1,1 bilhão de reais em debêntures simples, cujos recursos serão utilizados para quitar o pagamento do laboratório Neo Química, adquirido pela empresa em dezembro de 2009. A informação foi antecipada no blog Primeiro Lugar, do Portal Exame. A BNDES Participações (BNDESPar) terá a totalidade do direito de compra das debêntures.

Serão, ao todo, 1.097.450 debêntures simples, com valor unitário de 1.002,32 reais,  divididos em dois lotes, com metade de papéis conversíveis, com prazo de cinco anos, e outra metade fixa, com prazo de pagamento de oito anos, sendo os dois primeiros de carência. Após o prazo de cinco anos, o BNDES, por meio da BNDESPar, deverá exercer seu direito de preferência e ficar com cerca de 3% da companhia.

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Segundo o comunicado ao mercado, o comprador terá direito a um bônus de subscrição para cada duas debêntures, uma de cada lote. Cada bônus dá o direito a  34 ações ordinárias da companhia, sob o preço de 29,48 reais por ação. A operação envolve 18.656.650 ações ordinárias, correspondentes hoje a 3,4% do capital social da Companhia.

Aquisições

Uma assembléia geral extraordinária no dia 22 de outubro vai deliberar sobre a emissão dos papéis.  Com os recursos da emissão, a Hypermarcas alonga o prazo de pagamento de sua dívida para até oito anos, que estava em torno de 1,5 bilhão de reais a serem pagos em cerca de três anos.

O dinheiro deve ser convertido na sequência do ritmo de crescimento por meio de aquisições da companhia.  O apetite fez da Hypermarcas a maior empresa brasileira de bens de consumo, com 135 marcas em seu portfólio. A operação, que vinha sendo alinhavada havia meses, segue a vontade do governo de fortalecer, por meio do BNDES, a indústria farmacêutica nacional.

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