HSBC corta BM&FBovespa após medida “prejudicial ao mercado”
Analista diminuiu as estimativas para o volume de derivativos em 25% para 2011 e 35% para 2012
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2011 às 14h33.
São Paulo – O HSBC reduziu as estimativas para a BM&FBovespa ( BVMF3 ) após o governo anunciar medidas que afetaram as operações de derivativos cambiais no país. O volume financeiro esperado para o segmento foi cortado em 25% para 2011 e 35% para o próximo ano, mostra relatório publicado pelo banco nesta terça-feira (2).
O governo anunciou na semana passada a ação mais dura para conter a valorização do real em relação ao dólar. As operações de derivativos cambiais foram taxadas em 1%, mas o percentual pode subir para 25% caso o Conselho Monetário Nacional (CMN) decida fazê-lo, mostra a medida provisória assinada pela presidente Dilma Rousseff.
“As novas medidas foram anunciadas sem consulta ou mesmo aviso prévio à administração das câmaras de compensação. Em nosso entendimento, a regulamentação dá ao Conselho Monetário Nacional liberdade considerável em relação à negociação de derivativos e prejudica o desenvolvimento desse mercado no Brasil”, afirma o analista Paulo Ribeiro.
O presidente-executivo da BM&FBovespa , Edemir Pinto, criticou a medida do governo. Segundo ele, o mercado ficou "surpreso e desorientado" e que o mercado futuro deve ser enxergado como um termômetro do mercado geral. O governo "fez uma tentativa de curar a febre quebrando o termômetro", disse.
O preço-alvo às ações da bolsa para 12 meses foi reduzido de 15 reais para 11,60 reais. A recomendação continua em alocação acima da média (overweight) considerando o potencial de valorização de 28%. Ribeiro ressalta ainda que a avaliação relativa frente a seus principais pares é atrativa.
O volume para o segmento de ações também foi revisado. “A aversão geral ao risco global e o fraco desempenho do mercado de ações local reduziu os volumes negociados”, explica o analista, que reduziu a estimativa em 10% para este ano e em 4,4% para 2012. A expectativa para o lucro líquido caiu 9% para 2011 e 5% para 2012.
São Paulo – O HSBC reduziu as estimativas para a BM&FBovespa ( BVMF3 ) após o governo anunciar medidas que afetaram as operações de derivativos cambiais no país. O volume financeiro esperado para o segmento foi cortado em 25% para 2011 e 35% para o próximo ano, mostra relatório publicado pelo banco nesta terça-feira (2).
O governo anunciou na semana passada a ação mais dura para conter a valorização do real em relação ao dólar. As operações de derivativos cambiais foram taxadas em 1%, mas o percentual pode subir para 25% caso o Conselho Monetário Nacional (CMN) decida fazê-lo, mostra a medida provisória assinada pela presidente Dilma Rousseff.
“As novas medidas foram anunciadas sem consulta ou mesmo aviso prévio à administração das câmaras de compensação. Em nosso entendimento, a regulamentação dá ao Conselho Monetário Nacional liberdade considerável em relação à negociação de derivativos e prejudica o desenvolvimento desse mercado no Brasil”, afirma o analista Paulo Ribeiro.
O presidente-executivo da BM&FBovespa , Edemir Pinto, criticou a medida do governo. Segundo ele, o mercado ficou "surpreso e desorientado" e que o mercado futuro deve ser enxergado como um termômetro do mercado geral. O governo "fez uma tentativa de curar a febre quebrando o termômetro", disse.
O preço-alvo às ações da bolsa para 12 meses foi reduzido de 15 reais para 11,60 reais. A recomendação continua em alocação acima da média (overweight) considerando o potencial de valorização de 28%. Ribeiro ressalta ainda que a avaliação relativa frente a seus principais pares é atrativa.
O volume para o segmento de ações também foi revisado. “A aversão geral ao risco global e o fraco desempenho do mercado de ações local reduziu os volumes negociados”, explica o analista, que reduziu a estimativa em 10% para este ano e em 4,4% para 2012. A expectativa para o lucro líquido caiu 9% para 2011 e 5% para 2012.