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Fim do efeito Trump na bolsa?

A quarta-feira marca uma semana da eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Desde então, o Ibovespa caiu 7,3% e o dólar subiu 8,8%. Em compensação, um dos principais índices americano, o Dow Jones, subiu 3,2% e chegou a um novo patamar histórico. Toda essa volatilidade começa a mostrar os primeiros sinais de desaceleração. […]

IBOVESPA: desempenho do índice no mês de novembro mostra queda acentuada após a eleição de Trump / EXAME Hoje
DR

Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2016 às 21h34.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h28.

A quarta-feira marca uma semana da eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Desde então, o Ibovespa caiu 7,3% e o dólar subiu 8,8%. Em compensação, um dos principais índices americano, o Dow Jones, subiu 3,2% e chegou a um novo patamar histórico. Toda essa volatilidade começa a mostrar os primeiros sinais de desaceleração.

Por aqui, na segunda-feira, o Ibovespa fechou em alta de 0,8% – a primeira desde que Trump foi eleito – em um movimento foi visto por analistas como uma “pequena correção” após as quedas. Ontem, nos Estados Unidos, o Dow Jones permaneceu boa parte do dia em queda. A Nasdaq, que reúne empresas de tecnologia e vinha sofrendo perdas desde a eleição de Trump, avançou mais de 1%.

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Com o cenário externo mais tranquilo, analistas afirmam que as pautas nacionais devem voltar a protagonizar as negociações no mercado financeiro brasileiro nas semanas que nos separam do fim do ano. Para eles, a trajetória de alta do Ibovespa deve voltar ao radar conforme as medidas econômicas mostrarem avanço, como a PEC do teto de gastos, em tramitação no Senado, e a reforma previdenciária, que, segundo o governo, será apresentada até o fim do ano.

Apesar disso, as previsões mais otimistas, de um Ibovespa até 70.000 pontos no fim do ano, já estão passando por revisão. A XP Investimentos agora espera que o índice oscile entre 62.000 e 65.000 pontos, ante estimativa anterior à eleição americana de 65.000 a 68.000 pontos. Já para o câmbio, a projeção de um dólar entre 3,00 e 3,10 reais foi substituída por uma cotação entre 3,20 e 3,30 reais.

“A trajetória ainda é de alta, mas está claro que Trump trouxe uma onda de volatilidade”, diz Arnaldo Curvello, diretor da gestora Ativa Wealth Management.

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