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Exterior pressiona Bovespa, locais monitoram Mantega

Ministro disse que a inflação será controlada no Brasil e reiterou o papel do corte de gastos públicos como instrumento auxiliar para esfriar a alta dos preços

Projeções de juros reagiram com discrição à fala de Mantega, oscilando perto da estabilidade (Elza Fiúza/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 14h36.

São Paulo - Os mercados domésticos experimentavam mais um dia negativo nesta terça-feira, com a Bovespa recuando às mínimas desde fevereiro e o dólar ameaçando superar 1,60 real em meio à maior aversão a risco internacional.

Investidores locais monitoravam declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Mantega disse que a inflação será controlada no Brasil e reiterou o papel do corte de gastos públicos como instrumento auxiliar para esfriar a alta dos preços.

O ministro afirmou ainda que os esforços do governo para debelar a inflação terão o cuidado de não derrubar o crescimento da economia.

Segundo ele, do ponto de vista inflacionário, o momento não permite a queda da Selic, mas o governo está trabalhando para criar condições para isso.

Os DIs reagiram com discrição à fala de Mantega, oscilando perto da estabilidade.

Da agenda do dia, a produção industrial brasileira cresceu 0,5 por cento em março sobre fevereiro e caiu 2,1 por cento contra igual mês do ano passado. O dado mensal ficou um acima da previsão do mercado, de 0,2 por cento. Também a inflação ao consumidor em São Paulo acelerou em abril para 0,70 por cento, o dobro da taxa de 0,35 por cento de março.

As constantes atuações do Banco Central e a redução nos ingressos de recursos ditavam a alta do dólar frente ao real. No exterior, a moeda operava em torno da estabilidade contra uma cesta de divisas, chegando em alguns momentos a se afastar da mínima em três anos atingida na véspera.

A bolsa brasileira perdia o patamar de 65 mil pontos, pressionada pela fraqueza dos mercados em Nova York com investidores dando uma pausa e avaliando a longevidade do recente rali.

Os players domésticos conferiam ainda a temporada de resultados trimestrais. Embraer era a melhor do Ibovespa, após ter reportado na segunda-feira à noite que seu lucro do primeiro trimestre foi quase quatro vezes maior do que o de igual período de 2010.

Já os papéis do Itaú Unibanco cediam, mesmo após a instituição ter reportado aumento de 9,15 por cento do lucro sobre o primeiro quarto do ano passado.

A debilidade das commodities jogava contra os mercados de ações. O petróleo nos Estados Unidos recuava quase 1 por cento, enquanto o índice CRB de matérias-primas cedia 0,2 por cento.

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São Paulo - Os mercados domésticos experimentavam mais um dia negativo nesta terça-feira, com a Bovespa recuando às mínimas desde fevereiro e o dólar ameaçando superar 1,60 real em meio à maior aversão a risco internacional.

Investidores locais monitoravam declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Mantega disse que a inflação será controlada no Brasil e reiterou o papel do corte de gastos públicos como instrumento auxiliar para esfriar a alta dos preços.

O ministro afirmou ainda que os esforços do governo para debelar a inflação terão o cuidado de não derrubar o crescimento da economia.

Segundo ele, do ponto de vista inflacionário, o momento não permite a queda da Selic, mas o governo está trabalhando para criar condições para isso.

Os DIs reagiram com discrição à fala de Mantega, oscilando perto da estabilidade.

Da agenda do dia, a produção industrial brasileira cresceu 0,5 por cento em março sobre fevereiro e caiu 2,1 por cento contra igual mês do ano passado. O dado mensal ficou um acima da previsão do mercado, de 0,2 por cento. Também a inflação ao consumidor em São Paulo acelerou em abril para 0,70 por cento, o dobro da taxa de 0,35 por cento de março.

As constantes atuações do Banco Central e a redução nos ingressos de recursos ditavam a alta do dólar frente ao real. No exterior, a moeda operava em torno da estabilidade contra uma cesta de divisas, chegando em alguns momentos a se afastar da mínima em três anos atingida na véspera.

A bolsa brasileira perdia o patamar de 65 mil pontos, pressionada pela fraqueza dos mercados em Nova York com investidores dando uma pausa e avaliando a longevidade do recente rali.

Os players domésticos conferiam ainda a temporada de resultados trimestrais. Embraer era a melhor do Ibovespa, após ter reportado na segunda-feira à noite que seu lucro do primeiro trimestre foi quase quatro vezes maior do que o de igual período de 2010.

Já os papéis do Itaú Unibanco cediam, mesmo após a instituição ter reportado aumento de 9,15 por cento do lucro sobre o primeiro quarto do ano passado.

A debilidade das commodities jogava contra os mercados de ações. O petróleo nos Estados Unidos recuava quase 1 por cento, enquanto o índice CRB de matérias-primas cedia 0,2 por cento.

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