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Europa mantém cautela nos mercados

São Paulo - Os mercados globais seguiam em suspense nesta quinta-feira, conforme aumentam as incertezas sobre capacidade da Europa de evitar que a crise saia do controle. A divisão entre Alemanha e França sobre o papel do Banco Central Europeu na compra de títulos reforçava o quadro nebuloso, enquanto o custo crescente de financiamento dos […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 07h24.

São Paulo - Os mercados globais seguiam em suspense nesta quinta-feira, conforme aumentam as incertezas sobre capacidade da Europa de evitar que a crise saia do controle. A divisão entre Alemanha e França sobre o papel do Banco Central Europeu na compra de títulos reforçava o quadro nebuloso, enquanto o custo crescente de financiamento dos governos tem deixado instituições financeiras relutantes em comprar papéis soberanos do continente e emprestar umas às outras por medo da exposição em divida na zona do euro.

Nesta jornada, o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, deve apresentar ao Senado medidas de austeridade destinadas a recuperar a confiança nas finanças públicas da Itália, por volta das 10h, antes de buscar na Casa um voto de confiança --que ele ainda precisará enfrentar na Câmara na sexta-feira.

Na Grécia, onde o governo de Lucas Papademos obteve o voto de confiança na véspera, milhares de pessoas são esperadas em um protesto hoje para lembrar o novo primeiro ministro que nem todos os gregos estão prontos para um novo aperto fiscal, apesar do apoio do Parlamento do país para novas medidas de austeridade.

Às 7h20, o índice MSCI para ações globais cedia 0,23% e para emergentes, 0,22%. O europeu FTSEurofirst 300 caía 0,59%.

Nos Estados Unidos, o futuro do S&P 500 subia 0,52% -- 6,40 pontos. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,28%. Em Tóquio, o Nikkei ainda subiu 0,19%. O índice da bolsa de Xangai encerrou em baixa de 0,16%.

Entre as commodities, o petróleo Brent caía 0,53% em Londres, a US$ 111,29, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York ganhava 0,44%, a US$ 103,08.

O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, subia 0,16%. O euro era cotado a US$ 1,3490, em alta de 0,22%.

No Brasil, a agenda é relativamente tranquila, com o índice de atividade do Banco Central (IBC-Br) devendo ocupar o centro das atenções. Mas eventuais informações provenientes de encontros que a direção do BC realiza com economistas em São Paulo também devem ser monitoradas. O diretor de Política Econômica da autoridade monetária, Carlos Hamilton, estará presente nas reuniões.

Ainda pode repercutir durante o dia a declaração do senador Blairo Maggi de que o governo deve editar um decreto para colocar alíquota zero de IOF nas operações com derivativos cambiais para exportadores, em razão de acordo para aprovar MP sobre o tema na Casa na véspera. Veja a agenda com os principais indicadores desta quinta-feira.


Veja o fechamento dos principais mercados na quarta-feira:

CÂMBIO - O dólar terminou a 1,7667 real, em leve queda de 0,07 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subiu 0,52 por cento, para 58.559 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,12 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS - Às 18h45, o índice dos principais ADRs brasileiros cedia 1,12 por cento, a 30.311 pontos.

JUROS - No call das 16h, o DI janeiro de 2013 apontava 9,940 por cento ao ano, ante 9,950 por cento no ajuste anterior.

EURO - A moeda comum europeia foi cotada a 1,3458 dólar, ante 1,3531 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, cedia a 131,563 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,164 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil subia 7 pontos, para 226 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 2 pontos, a 362 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones caía 1,18 por cento, a 11.953 pontos; o S&P 500 cedia 1,25 por cento, a 1.242 pontos, e o Nasdaq recuava 1,33 por cento, a 2.650 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo fechou em alta de 3,22 dólares, ou 3,24 por cento, a 102,59 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS -  O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,0104 por cento ante 2,049 por cento no fechamento anterior.

São Paulo - Os mercados globais seguiam em suspense nesta quinta-feira, conforme aumentam as incertezas sobre capacidade da Europa de evitar que a crise saia do controle. A divisão entre Alemanha e França sobre o papel do Banco Central Europeu na compra de títulos reforçava o quadro nebuloso, enquanto o custo crescente de financiamento dos governos tem deixado instituições financeiras relutantes em comprar papéis soberanos do continente e emprestar umas às outras por medo da exposição em divida na zona do euro.

Nesta jornada, o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, deve apresentar ao Senado medidas de austeridade destinadas a recuperar a confiança nas finanças públicas da Itália, por volta das 10h, antes de buscar na Casa um voto de confiança --que ele ainda precisará enfrentar na Câmara na sexta-feira.

Na Grécia, onde o governo de Lucas Papademos obteve o voto de confiança na véspera, milhares de pessoas são esperadas em um protesto hoje para lembrar o novo primeiro ministro que nem todos os gregos estão prontos para um novo aperto fiscal, apesar do apoio do Parlamento do país para novas medidas de austeridade.

Às 7h20, o índice MSCI para ações globais cedia 0,23% e para emergentes, 0,22%. O europeu FTSEurofirst 300 caía 0,59%.

Nos Estados Unidos, o futuro do S&P 500 subia 0,52% -- 6,40 pontos. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,28%. Em Tóquio, o Nikkei ainda subiu 0,19%. O índice da bolsa de Xangai encerrou em baixa de 0,16%.

Entre as commodities, o petróleo Brent caía 0,53% em Londres, a US$ 111,29, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York ganhava 0,44%, a US$ 103,08.

O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, subia 0,16%. O euro era cotado a US$ 1,3490, em alta de 0,22%.

No Brasil, a agenda é relativamente tranquila, com o índice de atividade do Banco Central (IBC-Br) devendo ocupar o centro das atenções. Mas eventuais informações provenientes de encontros que a direção do BC realiza com economistas em São Paulo também devem ser monitoradas. O diretor de Política Econômica da autoridade monetária, Carlos Hamilton, estará presente nas reuniões.

Ainda pode repercutir durante o dia a declaração do senador Blairo Maggi de que o governo deve editar um decreto para colocar alíquota zero de IOF nas operações com derivativos cambiais para exportadores, em razão de acordo para aprovar MP sobre o tema na Casa na véspera. Veja a agenda com os principais indicadores desta quinta-feira.


Veja o fechamento dos principais mercados na quarta-feira:

CÂMBIO - O dólar terminou a 1,7667 real, em leve queda de 0,07 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subiu 0,52 por cento, para 58.559 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,12 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS - Às 18h45, o índice dos principais ADRs brasileiros cedia 1,12 por cento, a 30.311 pontos.

JUROS - No call das 16h, o DI janeiro de 2013 apontava 9,940 por cento ao ano, ante 9,950 por cento no ajuste anterior.

EURO - A moeda comum europeia foi cotada a 1,3458 dólar, ante 1,3531 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, cedia a 131,563 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,164 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil subia 7 pontos, para 226 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 2 pontos, a 362 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones caía 1,18 por cento, a 11.953 pontos; o S&P 500 cedia 1,25 por cento, a 1.242 pontos, e o Nasdaq recuava 1,33 por cento, a 2.650 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo fechou em alta de 3,22 dólares, ou 3,24 por cento, a 102,59 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS -  O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,0104 por cento ante 2,049 por cento no fechamento anterior.

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