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Europa fecha em alta após dado de emprego nos EUA

Por Clarissa Mangueira Londres - As principais bolsas europeias encerraram em terreno positivo, impulsionadas pelos dados sobre o emprego nos Estados Unidos, que vieram melhores do que o esperado. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,86%, aos 260,40 pontos, e encerrou a semana com alta de 3,64%, após uma performance sem brilho em agosto. Segundo […]

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2010 às 11h05.

Por Clarissa Mangueira

Londres - As principais bolsas europeias encerraram em terreno positivo, impulsionadas pelos dados sobre o emprego nos Estados Unidos, que vieram melhores do que o esperado. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,86%, aos 260,40 pontos, e encerrou a semana com alta de 3,64%, após uma performance sem brilho em agosto.

Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, a economia do país cortou 54 mil vagas de trabalho no mês passado. O resultado foi, no entanto, inferior à mediana da previsão dos economistas, de corte de 110 mil. Já os empregos do setor privado aumentaram mais do que o esperado.

"Nós tivemos números fortes sobre o ISM nesta semana e dados sólidos sobre o mercado de trabalho nos EUA hoje", afirmou Christian Tegllund Blaabjerg, estrategista-chefe do Saxo Bank. "Isso impulsionará um rali arriscado (com certeza nas bolsas) e vamos testar o nível de 1.130 pontos no índice S&P 500 dentro de um curto espaço de tempo que vai durar um pouco, antes que novos e importantes números macroeconômicos sejam anunciados", disse Blaabjerg.

As bolsas europeias tendem a seguir o desempenho dos mercados norte-americanos.

O índice FT-100, da Bolsa de Londres, fechou em alta de 1,06%, em 5.428,15 pontos, e acumulou ganhou de 4,35% na semana. As ações do Barclays subiram 4,17%. A petroleira BP ganhou 2,32%, após afirmar que o custo total da sua resposta ao vazamento de petróleo no Golfo do México alcançou US$ 8 bilhões.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice Xetra DAX fechou com elevação de 0,83%, a 6.134,62 pontos, impulsionado pelos dados sobre os empregos no setor privado que mostraram um corte de vagas menor do que o esperado. No entanto, o Xetra DAX encerrou abaixo das máximas registradas mais cedo, refletindo os dados decepcionantes divulgados pelo setor não industrial dos EUA nesta sexta-feira. Na semana, o índice acumulou alta de 3,08%.

A Daimler subiu 1,60%, se seguindo às notícias de que as vendas de seus carros Mercedes-Benz aumentaram 19% em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado. A farmacêutica Merck avançou 2,75%, com os relatos de que sua pílula cladribine para tratamento de esclerose múltipla teve seu uso aprovado na Austrália. Man ganhou 2,08%.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em alta de 1,12%, em 3.672,20 pontos, impulsionada pelas ações do setor bancário. Na semana, o índice acumulou ganho de 4,69%. Société Générale avançou 3,72%, Crédit Agricole subiu 3,23% e BNP Paribas ganhou 1,93%. A companhia francesa de serviços de tecnologia de informação Capgemini ampliou seus ganhos pelos segundo dia consecutivo, encerrando com elevação de 2,34%. A empresa anunciou na quinta-feira um acordo para comprar uma fatia de 55% na CPM Braxis, o maior grupo brasileiro de tecnologia das informações.

Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 fechou em alta de 0,59%, em 10.599,40 pontos, e encerrou a semana com ganho de 4,44%. O índice FTSE-MIB, da Bolsa de Milão, fechou em alta de 1,11%, em 20.639,86 pontos, e acumulou ganho semanal de 4,14%. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 caiu 0,27% e fechou em 7.405,74 pontos. Apesar do resultado negativo, a bolsa portuguesa encerrou a semana com alta de 0,53%. As informações são da Dow Jones.

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