Exame Logo

Euro cai com investidores à espera de Bernanke

Moeda única do bloco amplia ainda mais suas perdas recentes em meio a temores de que os detentores de dívidas bancárias espanholas venham a sofrer prejuízos

Notas de euro (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2012 às 09h45.

Londres - O euro opera em baixa em relação ao dólar nesta segunda-feira, ampliando ainda mais suas perdas recentes em meio a temores de que os detentores de dívidas bancárias espanholas venham a sofrer prejuízos.

Por outro lado, as compras de dólares são limitadas enquanto impera a cautela entre os investidores antes dos depoimentos do presidente do Federal Reserve (banco central dos EUA), Ben Bernanke, ao Senado (amanhã) e à Câmara (quarta-feira).

A moeda comum europeia está mais uma vez abaixo do patamar de US$ 1,22 e é negociada em seu menor nível ante a libra desde outubro de 2008 e ante o iene em seis semanas.

Segundo reportagem do "Wall Street Journal", o Banco Central Europeu está revendo sua posição quanto a melhor maneira de resgatar os bancos em apuros da zona do euro, especificamente da Espanha, e aparentemente passou a defender a imposição de perdas aos principais detentores de títulos. A matéria causou uma modesta alta nos juros (yields) dos títulos espanhóis e italianos e elevou também o custo para segurar a dívida corporativa europeia contra moratória.

"Nós continuaremos a ter ruídos de várias nações da zona do euro sobre a forma que tomará o pacote de ajuda para a Espanha. Há muitas perguntas sem reposta e o risco é que esse debate público pese sobre o euro", disse Adam Cole, estrategista-chefe de câmbio da RBC Capital Markets, em Londres.

Também influencia o mercado hoje a notícia de que a corte constitucional alemã poderá demorar até 12 de setembro para anunciar seu veredicto sobre a ratificação da Alemanha ao fundo de ajuda europeu e pacto fiscal.

Nos mercados emergentes, a rupia indiana caía frente ao dólar depois de a inflação da Índia atingir seu menor nível em cinco meses, abrindo espaço para o banco central local relaxar sua política monetária.

"A desaceleração da inflação (na Índia) é uma notícia fantástica, embora ainda esteja num patamar elevado. Abre as portas para uma redução nos juros já em julho e esperamos um corte de 0,25 ponto porcentual na reunião (do BC indiano) no final do mês", disse Dariusz Kowalczyk, economista sênior e estrategista do Crédit Agricole CIB.


Os investidores também estarão de olho hoje em dados de vendas no varejo dos EUA em junho, que saem às 9h30 (de Brasília), e no relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) com novas projeções de crescimento econômico, com divulgação prevista para as 10h30.

Por volta das 9h05 (de Brasília), o euro caía para US$ 1,2183, de US$ 1,2250 no fim da tarde de sexta-feira, e recuava para 96,28 ienes, de 96,98 ienes, enquanto o dólar cedia para 79,03 ienes, de 79,20 ienes. A libra recuava para US$ 1,5530, de US$ 1,5570.

O índice do dólar, por outro lado, subia para 83,589, de 83,297 na sexta. As informações são da Dow Jones.

Londres - O euro opera em baixa em relação ao dólar nesta segunda-feira, ampliando ainda mais suas perdas recentes em meio a temores de que os detentores de dívidas bancárias espanholas venham a sofrer prejuízos.

Por outro lado, as compras de dólares são limitadas enquanto impera a cautela entre os investidores antes dos depoimentos do presidente do Federal Reserve (banco central dos EUA), Ben Bernanke, ao Senado (amanhã) e à Câmara (quarta-feira).

A moeda comum europeia está mais uma vez abaixo do patamar de US$ 1,22 e é negociada em seu menor nível ante a libra desde outubro de 2008 e ante o iene em seis semanas.

Segundo reportagem do "Wall Street Journal", o Banco Central Europeu está revendo sua posição quanto a melhor maneira de resgatar os bancos em apuros da zona do euro, especificamente da Espanha, e aparentemente passou a defender a imposição de perdas aos principais detentores de títulos. A matéria causou uma modesta alta nos juros (yields) dos títulos espanhóis e italianos e elevou também o custo para segurar a dívida corporativa europeia contra moratória.

"Nós continuaremos a ter ruídos de várias nações da zona do euro sobre a forma que tomará o pacote de ajuda para a Espanha. Há muitas perguntas sem reposta e o risco é que esse debate público pese sobre o euro", disse Adam Cole, estrategista-chefe de câmbio da RBC Capital Markets, em Londres.

Também influencia o mercado hoje a notícia de que a corte constitucional alemã poderá demorar até 12 de setembro para anunciar seu veredicto sobre a ratificação da Alemanha ao fundo de ajuda europeu e pacto fiscal.

Nos mercados emergentes, a rupia indiana caía frente ao dólar depois de a inflação da Índia atingir seu menor nível em cinco meses, abrindo espaço para o banco central local relaxar sua política monetária.

"A desaceleração da inflação (na Índia) é uma notícia fantástica, embora ainda esteja num patamar elevado. Abre as portas para uma redução nos juros já em julho e esperamos um corte de 0,25 ponto porcentual na reunião (do BC indiano) no final do mês", disse Dariusz Kowalczyk, economista sênior e estrategista do Crédit Agricole CIB.


Os investidores também estarão de olho hoje em dados de vendas no varejo dos EUA em junho, que saem às 9h30 (de Brasília), e no relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) com novas projeções de crescimento econômico, com divulgação prevista para as 10h30.

Por volta das 9h05 (de Brasília), o euro caía para US$ 1,2183, de US$ 1,2250 no fim da tarde de sexta-feira, e recuava para 96,28 ienes, de 96,98 ienes, enquanto o dólar cedia para 79,03 ienes, de 79,20 ienes. A libra recuava para US$ 1,5530, de US$ 1,5570.

O índice do dólar, por outro lado, subia para 83,589, de 83,297 na sexta. As informações são da Dow Jones.

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame