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Euforia dá lugar à cautela e NY abre em queda

Por Luciana Antonello Xavier Nova York - A euforia dos primeiros dias de 2011 dá lugar à cautela nos mercados e as Bolsas de Nova York abriram esta quarta-feira em queda. A pesquisa sobre empregos no setor privado nos Estados Unidos veio bem melhor do que o esperado. Além disso, pode ser um bom sinalizador […]

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2011 às 11h32.

Por Luciana Antonello Xavier

Nova York - A euforia dos primeiros dias de 2011 dá lugar à cautela nos mercados e as Bolsas de Nova York abriram esta quarta-feira em queda. A pesquisa sobre empregos no setor privado nos Estados Unidos veio bem melhor do que o esperado. Além disso, pode ser um bom sinalizador para os dados de payroll e taxa de desemprego, que saem na sexta-feira.

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Às 12h31 (de Brasília), o Dow Jones caía 0,22% aos 11.661,24 pontos, o S&P 500 tinha queda de 0,31% para 1.266,31 pontos e o Nasdaq cedia 0,33% aos 2.672,94 pontos.

O Índice do Dólar, que pesa uma cesta de seis grandes moedas ante o dólar, acentuava ganhos após o dado e subia 0,83%, a 80,101. O dólar superou 83 ienes pela primeira vez em duas semanas após a pesquisa. O euro caía a US$ 1,3232. O ouro recuava 0,50%, a US$ 1.376,45.

Segundo o relatório da ADP/Macroeconomic Advisers, o setor privado norte-americano criou 297 mil empregos em dezembro, em comparação a novembro, em base sazonalmente ajustada, superando a projeção dos economistas de mais 100 mil novas contratações no período.

Números divulgados hoje pela consultoria Challenger, Gray & Christmas também são animadores. De acordo com a pesquisa, os cortes de vagas caíram 34% em dezembro ante novembro, ao menor nível total em um mês desde 2000.

Segundo o levantamento, os empregadores planejavam eliminar 32.004 postos de trabalho em dezembro ante 48.711 em novembro. Os números de dezembro ficaram ainda 29% abaixo dos cortes planejados em dezembro de 2009, quando 45.094 demissões foram anunciadas.

No front corporativo, entre os destaques está a notícia de que a seguradora AIG diz ter recebido uma oferta de compra pela Nan Shan, sua unidade em Taiwan. O preço estaria entre US$ 2,15 bilhões e US$ 3 bilhões.

A Qualcomm Inc. informou que irá comprar a Atheros Communications Inc. por US$ 45 por ação, num negócio de US$ 3,1 bilhões.

A Time Warner estaria entre as interessadas em comprar a Dogan Yayin, o maior grupo de mídia da Turquia. O preço inicial deve ficar na faixa de US$ 1,6 bilhão e US$ 1,8 bilhão. Outras interessadas na companhia turca seriam a KKR e TPG Capital.

A rede de livrarias Borders deve pedir às editoras para alterar a data de vencimentos uma vez que está tentando refinanciar alguns empréstimos. A empresa enfrenta problemas e já atrasou o pagamento a vários fornecedores.

A Continental Airlines informou ontem que assinou acordo por 20 meses com o sindicato que representa 9.300 comissários de voo, prometendo maior salário, participação no lucro e segurança adicional nas condições de trabalho. A Continental se fundiu com a United Airlines no ano passado, formando a United Continental Holdings, a maior companhia aérea do mundo.

O setor automotivo dos Estados Unidos, que sofreu tanto com a crise, dá sinais de retomada mais consistente. As vendas de veículos cresceram 11% em dezembro, pelo 11º mês consecutivo. Com exceção da Toyota, cujas vendas caíram 5,5%, as demais tiveram bons resultados, com aumento de 7,5% nas vendas da GM, Ford (+6,7%), Chrysler (+16%).

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