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Estimativa para câmbio no fim de 2016 segue em R$ 3,25

Para o fim de 2017, a mediana para o câmbio seguiu em R$ 3,40 de uma divulgação para a outra, ante os R$ 3,45 de quatro semanas atrás

Câmbio: já o câmbio médio de 2017 permaneceu em R$ 3,36 (Ricardo Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2016 às 09h47.

Brasília - O Relatório de Mercado Focus mostrou estabilidade nas estimativas para o câmbio deste e do próximo ano. O documento divulgado nesta segunda-feira, 17, pelo Banco Central indicou que a cotação da moeda estará em R$ 3,25 no encerramento de 2016, mesmo patamar de uma semana antes. Há um mês, estava em R$ 3,30. O câmbio médio de 2016 passou de R$ 3,44 para R$ 3,43, ante R$ 3,45 de um mês antes.

Para o fim de 2017, a mediana para o câmbio seguiu em R$ 3,40 de uma divulgação para a outra, ante os R$ 3,45 de quatro semanas atrás. Já o câmbio médio de 2017 permaneceu em R$ 3,36 - estava em R$ 3,39 um mês atrás.

Nas últimas semanas, o Banco Central seguiu com sua estratégia de leilões diários de swap cambial reverso, cujo efeito nas cotações é equivalente à compra de dólares no mercado futuro. Com isso, vem reduzindo gradativamente sua posição vendida em swaps cambiais tradicionais, hoje em torno de US$ 30 bilhões.

Setor externo

Em meio à queda acumulada do dólar em 2016, de cerca de 19%, os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para o resultado da balança comercial em 2016 e 2017. A estimativa de superávit comercial este ano caiu de US$ 49,18 bilhões para US$ 49,00 bilhões, ante US$ 50,00 bilhões de um mês antes. Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2016 ficará em US$ 49 bilhões.

Para 2017, as projeções de superávit comercial do mercado financeiro permaneceram em US$ 45,00 bilhões de uma semana para outra - ante US$ 47,32 bilhões de um mês antes.

No caso da conta corrente, as previsões contidas no Focus para 2016 seguiram com déficit de US$ 17,10 bilhões. Há um mês, o rombo projetado estava em US$ 15,90 bilhões.

Para 2017, o mercado alterou a estimativa de rombo nas contas externas de US$ 25,00 bilhões para US$ 24,80 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 24,20 bilhões. Na última semana de setembro, o BC informou que de janeiro a agosto deste ano o País acumulou um déficit na conta corrente de US$ 13,119 bilhões. Já a projeção da instituição para o déficit em conta em 2016 é de US$ 18,0 bilhões.

IDP

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário neste e no próximo ano.

A mediana das previsões para o IDP em 2016 permaneceu, no Focus, em US$ 65,00 bilhões de uma semana para a outra - mesmo patamar de um mês antes. No acumulado deste ano até agosto, o IDP somou US$ 41,101 bilhões e a previsão do BC é que a cifra chegue a US$ 70,00 bilhões até o fim de 2016.

Para 2017, a perspectiva de volume de entradas de investimento direto, de acordo com o Focus, permaneceu passou de US$ 65,00 bilhões para US$ 65,45 bilhões. Quatro semanas atrás, estava em US$ 65,00 bilhões.

Veja também

Brasília - O Relatório de Mercado Focus mostrou estabilidade nas estimativas para o câmbio deste e do próximo ano. O documento divulgado nesta segunda-feira, 17, pelo Banco Central indicou que a cotação da moeda estará em R$ 3,25 no encerramento de 2016, mesmo patamar de uma semana antes. Há um mês, estava em R$ 3,30. O câmbio médio de 2016 passou de R$ 3,44 para R$ 3,43, ante R$ 3,45 de um mês antes.

Para o fim de 2017, a mediana para o câmbio seguiu em R$ 3,40 de uma divulgação para a outra, ante os R$ 3,45 de quatro semanas atrás. Já o câmbio médio de 2017 permaneceu em R$ 3,36 - estava em R$ 3,39 um mês atrás.

Nas últimas semanas, o Banco Central seguiu com sua estratégia de leilões diários de swap cambial reverso, cujo efeito nas cotações é equivalente à compra de dólares no mercado futuro. Com isso, vem reduzindo gradativamente sua posição vendida em swaps cambiais tradicionais, hoje em torno de US$ 30 bilhões.

Setor externo

Em meio à queda acumulada do dólar em 2016, de cerca de 19%, os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para o resultado da balança comercial em 2016 e 2017. A estimativa de superávit comercial este ano caiu de US$ 49,18 bilhões para US$ 49,00 bilhões, ante US$ 50,00 bilhões de um mês antes. Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2016 ficará em US$ 49 bilhões.

Para 2017, as projeções de superávit comercial do mercado financeiro permaneceram em US$ 45,00 bilhões de uma semana para outra - ante US$ 47,32 bilhões de um mês antes.

No caso da conta corrente, as previsões contidas no Focus para 2016 seguiram com déficit de US$ 17,10 bilhões. Há um mês, o rombo projetado estava em US$ 15,90 bilhões.

Para 2017, o mercado alterou a estimativa de rombo nas contas externas de US$ 25,00 bilhões para US$ 24,80 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 24,20 bilhões. Na última semana de setembro, o BC informou que de janeiro a agosto deste ano o País acumulou um déficit na conta corrente de US$ 13,119 bilhões. Já a projeção da instituição para o déficit em conta em 2016 é de US$ 18,0 bilhões.

IDP

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário neste e no próximo ano.

A mediana das previsões para o IDP em 2016 permaneceu, no Focus, em US$ 65,00 bilhões de uma semana para a outra - mesmo patamar de um mês antes. No acumulado deste ano até agosto, o IDP somou US$ 41,101 bilhões e a previsão do BC é que a cifra chegue a US$ 70,00 bilhões até o fim de 2016.

Para 2017, a perspectiva de volume de entradas de investimento direto, de acordo com o Focus, permaneceu passou de US$ 65,00 bilhões para US$ 65,45 bilhões. Quatro semanas atrás, estava em US$ 65,00 bilhões.

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