Escassez em captações de alto risco piora com taxa a 17%
Os operadores estão céticos quanto à capacidade da companhia de levantar recursos com a emissão de dívida
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 09h14.
Nova York - A fabricante de autopeças Sifco SA não deve conseguir interromper a escassez de quatro meses nas captações de empresas brasileiras de grau especulativo, segundo os negócios no mercado de renda fixa . O crescimento mais fraco e intervenções em bancos afastam investidores dos papéis do país.
A taxa de 17,34 por cento dos títulos da Sifco para 2016 é quase o dobro da média de 8,71 por cento de outras empresas brasileiras classificadas abaixo do grau de investimento, um sinal de que operadores estão céticos quanto à capacidade da companhia de levantar recursos com a emissão de dívida, disse Robert Abad, que ajuda a administrar US$ 41 bilhões em ativos de mercados emergentes na Western Asset Management. A Sifco, cuja nota de crédito B- está seis níveis abaixo do grau de investimento, contratou o Goldman Sachs Group, o Citigroup Inc. e o Banco Pine SA para coordenar encontros com investidores neste mês.
Embora investidores tenham comprado mais de US$ 26 bilhões em títulos com classificação junk de empresas de mercados emergentes neste ano, eles agora estão abandonando o Brasil à medida que a economia local registra o menor ritmo de crescimento entre as principais nações em desenvolvimento. Acusações de fraude no Banco Cruzeiro do Sul SA, sob intervenção desde junho, e a despencada nas metas de produção da petroleira OGX Petróleo e Gás Participações SA, também têm reduzido a demanda, disse Abad.
“Do jeito que o mercado está hoje, realmente duvido que uma empresa como a Sifco possa concluir”, disse Abad em entrevista por telefone de Pasadena, no estado americano da Califórnia. Com “receios em relação ao crescimento no Brasil, as vendas devem ser baixas. Você ainda tem pelo menos uma ou duas empresas do setor primário no Brasil que não conseguem inspirar confiança”, disse ele.
As reuniões da Sifco com investidores devem terminar em 30 de julho, disse uma pessoa familiarizada com as conversas que pediu para não ser identificada por não ser autorizada a falar publicamente.
Nova York - A fabricante de autopeças Sifco SA não deve conseguir interromper a escassez de quatro meses nas captações de empresas brasileiras de grau especulativo, segundo os negócios no mercado de renda fixa . O crescimento mais fraco e intervenções em bancos afastam investidores dos papéis do país.
A taxa de 17,34 por cento dos títulos da Sifco para 2016 é quase o dobro da média de 8,71 por cento de outras empresas brasileiras classificadas abaixo do grau de investimento, um sinal de que operadores estão céticos quanto à capacidade da companhia de levantar recursos com a emissão de dívida, disse Robert Abad, que ajuda a administrar US$ 41 bilhões em ativos de mercados emergentes na Western Asset Management. A Sifco, cuja nota de crédito B- está seis níveis abaixo do grau de investimento, contratou o Goldman Sachs Group, o Citigroup Inc. e o Banco Pine SA para coordenar encontros com investidores neste mês.
Embora investidores tenham comprado mais de US$ 26 bilhões em títulos com classificação junk de empresas de mercados emergentes neste ano, eles agora estão abandonando o Brasil à medida que a economia local registra o menor ritmo de crescimento entre as principais nações em desenvolvimento. Acusações de fraude no Banco Cruzeiro do Sul SA, sob intervenção desde junho, e a despencada nas metas de produção da petroleira OGX Petróleo e Gás Participações SA, também têm reduzido a demanda, disse Abad.
“Do jeito que o mercado está hoje, realmente duvido que uma empresa como a Sifco possa concluir”, disse Abad em entrevista por telefone de Pasadena, no estado americano da Califórnia. Com “receios em relação ao crescimento no Brasil, as vendas devem ser baixas. Você ainda tem pelo menos uma ou duas empresas do setor primário no Brasil que não conseguem inspirar confiança”, disse ele.
As reuniões da Sifco com investidores devem terminar em 30 de julho, disse uma pessoa familiarizada com as conversas que pediu para não ser identificada por não ser autorizada a falar publicamente.