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Entrada de recursos a Selic puxam dólar para baixo

Com o repique desta tarde dos DIs, sobrou espaço para a moeda norte-americana cair

Dólar: dólar à vista no balcão terminou a sessão em queda de 0,74%, a R$ 2,5550 (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 16h22.

São Paulo - O movimento de alta dos juros ajudou a influenciar a baixa do câmbio nesta quarta-feira, 03 - e não o contrário como costuma acontecer.

Com o repique desta tarde dos DIs, sobrou espaço para a moeda norte-americana cair, uma vez que, teoricamente, juros mais elevados significam atração de capital estrangeiro e, portanto, mais fluxo de entrada de recursos.

O movimento do câmbio, inclusive, já vinha sendo puxado pelo fluxo de entrada no mercado à vista.

O dólar à vista no balcão terminou a sessão em queda de 0,74%, a R$ 2,5550.

Na mínima, registrou R$ 2,5510 (-0,89%) e, na máxima, R$ 2,5860 (+0,47%).

O giro à vista somou US$ 1,492 bilhão, sendo US$ 1,163 bilhão em D+2, às 16h26. No mesmo horário, o dólar para janeiro estava em baixa de 0,58%, a R$ 2,5740.

Nos DIs, cresceram à tarde apostas de um aumento de 0,75 ponto porcentual da taxa Selic, apesar de o avanço de 0,50 ponto ainda ser majoritário no mercado. Isso contribuiu para reforçar a trajetória de baixa da moeda norte-americana no pregão.

Após ter subido 0,82% ontem, o dólar à vista abriu a sessão de hoje dando continuidade aos ganhos ante o real, em sintonia com o que era visto lá fora.

O movimento não se sustentou e a moeda passou a perder força até virar para o vermelho, influenciada pelo ingresso de dinheiro.

E falando em fluxo, o BC divulgou hoje os dados de novembro e informou que, após ter sido positivo em setembro e outubro, o fluxo cambial brasileiro encerrou o mês passado com saldo negativo de US$ 3,507 bilhões.

O resultado no vermelho é o maior para um mês desde dezembro do ano passado, quando as saídas superaram as entradas em US$ 8,780 bilhões.

Segundo dados do Banco Central, as operações financeiras responderam por um envio líquido de US$ 2,149 bilhões, e a balança teve um déficit de US$ 1,358 bilhão.

Os leilões de swap do banco central reforçaram o viés negativo para o dólar.

O BC vendeu 4 mil contratos (US$ 198,3 milhões) na primeira operação, e 10 mil contratos (US$ 489,8 milhões) na segunda - neste caso para rolagem dos vencimentos de janeiro.

Mas as cotações também refletiam as expectativas antes da decisão de hoje do Comitê de Política Monetária (Copom).

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Na mínima, registrou R$ 2,5510 (-0,89%) e, na máxima, R$ 2,5860 (+0,47%).

O giro à vista somou US$ 1,492 bilhão, sendo US$ 1,163 bilhão em D+2, às 16h26. No mesmo horário, o dólar para janeiro estava em baixa de 0,58%, a R$ 2,5740.

Nos DIs, cresceram à tarde apostas de um aumento de 0,75 ponto porcentual da taxa Selic, apesar de o avanço de 0,50 ponto ainda ser majoritário no mercado. Isso contribuiu para reforçar a trajetória de baixa da moeda norte-americana no pregão.

Após ter subido 0,82% ontem, o dólar à vista abriu a sessão de hoje dando continuidade aos ganhos ante o real, em sintonia com o que era visto lá fora.

O movimento não se sustentou e a moeda passou a perder força até virar para o vermelho, influenciada pelo ingresso de dinheiro.

E falando em fluxo, o BC divulgou hoje os dados de novembro e informou que, após ter sido positivo em setembro e outubro, o fluxo cambial brasileiro encerrou o mês passado com saldo negativo de US$ 3,507 bilhões.

O resultado no vermelho é o maior para um mês desde dezembro do ano passado, quando as saídas superaram as entradas em US$ 8,780 bilhões.

Segundo dados do Banco Central, as operações financeiras responderam por um envio líquido de US$ 2,149 bilhões, e a balança teve um déficit de US$ 1,358 bilhão.

Os leilões de swap do banco central reforçaram o viés negativo para o dólar.

O BC vendeu 4 mil contratos (US$ 198,3 milhões) na primeira operação, e 10 mil contratos (US$ 489,8 milhões) na segunda - neste caso para rolagem dos vencimentos de janeiro.

Mas as cotações também refletiam as expectativas antes da decisão de hoje do Comitê de Política Monetária (Copom).

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