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Empregos nos EUA empurram dólar para cima no fechamento

No Brasil, dólar chegou a oscilar em baixa ante real antes de números dos EUA, mas virou rapidamente com resultado efetivo de 321 mil vagas geradas em novembro

Dólar: moeda à vista de balcão fechou em alta de 0,39%, aos R$ 2,5960 (Juan Barreto/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 16h17.

São Paulo - O relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) definiu o avanço do dólar ante várias moedas de países emergentes na sessão desta sexta-feira, 5.

No Brasil, o dólar chegou a oscilar em baixa ante o real antes dos números americanos, mas virou rapidamente com o resultado efetivo, de geração de 321 mil vagas em novembro.

À tarde, a moeda americana desacelerou ante o real, em meio à eliminação de "exageros" nas cotações do mercado futuro e a relatos de entrada de divisas no país pelo segmento à vista.

O dólar à vista de balcão fechou em alta de 0,39%, aos R$ 2,5960. Na mínima do dia, vista às 11h15, antes dos números de emprego nos EUA, marcou R$ 2,5740 (-0,46%).

Na máxima, às 14h32, já após o payroll, atingiu R$ 2,6080 (+0,85%). Da mínima para a máxima, a oscilação foi de +1,32%, em um sinal de que a volatilidade segue forte.

O giro financeiro à vista era contido, de apenas US$ 457,7 milhões perto das 16h30, sendo US$ 437,5 milhões em D+2. O dólar para janeiro, que encerra apenas às 18 horas, subia apenas 0,13%, aos R$ 2,6130.

No fim da manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que a economia do país criou 321 mil empregos em novembro.

O resultado foi o melhor desde janeiro de 2012, ficando acima dos 230 mil novos postos esperados.

O número reforçou apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá antecipar a elevação de suas taxas de juros. Se isso ocorrer, os EUA tendem a atrair recursos que atualmente estão voltados para países emergentes.

Em reação, o dólar disparou em várias praças e por aqui também.

Só que à tarde houve um movimento de desaceleração, com o dólar para janeiro chegando a zerar os ganhos e a cair em alguns momentos.

Profissional ouvido pelo Broadcast afirmou que havia certo "exagero" na cotação do dólar para janeiro, o que abriu espaço para vendas. Além disso, houve fluxo de entrada de dólares no País pelo mercado à vista.

"Vimos um pouco de entrada nesta tarde. Como o giro estava muito baixo, isso fez preço", comentou.

Ao mesmo tempo, operadores seguiram discutindo se o Banco Central manterá ou não o programa de leilões diários de swap em 2015.

Não houve nenhuma notícia nova sobre a questão hoje, mas "tem-se comentado no mercado que talvez haja mesmo a renovação do programa", afirmou o profissional.

Em função destes fatores, o dólar à vista desacelerou os ganhos para encerrar aos R$ 2,5960 (+0,39%).

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São Paulo - O relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) definiu o avanço do dólar ante várias moedas de países emergentes na sessão desta sexta-feira, 5.

No Brasil, o dólar chegou a oscilar em baixa ante o real antes dos números americanos, mas virou rapidamente com o resultado efetivo, de geração de 321 mil vagas em novembro.

À tarde, a moeda americana desacelerou ante o real, em meio à eliminação de "exageros" nas cotações do mercado futuro e a relatos de entrada de divisas no país pelo segmento à vista.

O dólar à vista de balcão fechou em alta de 0,39%, aos R$ 2,5960. Na mínima do dia, vista às 11h15, antes dos números de emprego nos EUA, marcou R$ 2,5740 (-0,46%).

Na máxima, às 14h32, já após o payroll, atingiu R$ 2,6080 (+0,85%). Da mínima para a máxima, a oscilação foi de +1,32%, em um sinal de que a volatilidade segue forte.

O giro financeiro à vista era contido, de apenas US$ 457,7 milhões perto das 16h30, sendo US$ 437,5 milhões em D+2. O dólar para janeiro, que encerra apenas às 18 horas, subia apenas 0,13%, aos R$ 2,6130.

No fim da manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que a economia do país criou 321 mil empregos em novembro.

O resultado foi o melhor desde janeiro de 2012, ficando acima dos 230 mil novos postos esperados.

O número reforçou apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá antecipar a elevação de suas taxas de juros. Se isso ocorrer, os EUA tendem a atrair recursos que atualmente estão voltados para países emergentes.

Em reação, o dólar disparou em várias praças e por aqui também.

Só que à tarde houve um movimento de desaceleração, com o dólar para janeiro chegando a zerar os ganhos e a cair em alguns momentos.

Profissional ouvido pelo Broadcast afirmou que havia certo "exagero" na cotação do dólar para janeiro, o que abriu espaço para vendas. Além disso, houve fluxo de entrada de dólares no País pelo mercado à vista.

"Vimos um pouco de entrada nesta tarde. Como o giro estava muito baixo, isso fez preço", comentou.

Ao mesmo tempo, operadores seguiram discutindo se o Banco Central manterá ou não o programa de leilões diários de swap em 2015.

Não houve nenhuma notícia nova sobre a questão hoje, mas "tem-se comentado no mercado que talvez haja mesmo a renovação do programa", afirmou o profissional.

Em função destes fatores, o dólar à vista desacelerou os ganhos para encerrar aos R$ 2,5960 (+0,39%).

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