Mercados

Emissão gigante de bônus do Alibaba cria referência para a Ásia

A forte demanda pela operação, a maior de um asiático neste ano, permitiu que ao Alibaba reduzir de forma significativa a rentabilidade ofertada

Alibaba: "O mercado para emissões é pequeno para o setor de tecnologia na Ásia e isso estabelece um precedente para que outros sigam" (Carlos Barria/Reuters)

Alibaba: "O mercado para emissões é pequeno para o setor de tecnologia na Ásia e isso estabelece um precedente para que outros sigam" (Carlos Barria/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 30 de novembro de 2017 às 17h10.

Hong Kong - Os recém emitidos bônus do Alibaba tinham valorização nesta quinta-feira, após a empresa de comércio eletrônico emitir 7 bilhões de dólares, operação que atraiu uma forte demanda criou um precedente para companhias rivais, disseram analistas.

A forte demanda pela operação, a maior de um emissor asiático neste ano, permitiu que ao Alibaba reduzir de forma significativa a rentabilidade ofertada. A demanda somou cerca de 40 bilhões de dólares, disseram executivos de bancos.

A emissão em cinco tranches envolveu títulos com vencimento de 5,5 a 40 anos. Isso permite que a maior empresa de comércio eletrônico da China defina uma curva de rentabilidade que rivais poderão usar para determinar a demanda para suas próprias emissões de dívida, disseram analistas.

"O mercado para emissões é pequeno para o setor de tecnologia na Ásia e isso estabelece um precedente para que outros sigam", disse Sandra Chow, analista da CreditSights.

Ela disse que Alibaba, Baidu e Tencent são pioneiros na Ásia, onde os investidores geralmente têm menos familiaridade com tecnologia do que nos Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:AlibabaÁsiaBônus

Mais de Mercados

Banco Central volta a intervir no câmbio, após dólar bater R$ 5,69

Warren Buffett completa 94 anos: 10 frases do CEO da Berkshire Hathaway para investir melhor

Aposta de alta da Selic atinge máxima após dados fortes do mercado de trabalho

Ibovespa fecha estável com dados da Pnad e inflação americana no radar

Mais na Exame