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Em NY, bolsas avançam e acumulam ganho na semana

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, impulsionados por expectativas de uma solução para os problemas de endividamento da Europa. O fato de grandes bancos centrais terem anunciado ontem medidas para evitar uma crise de aperto no crédito também continuou oferecendo suporte às bolsas. Os ministros […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 18h17.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, impulsionados por expectativas de uma solução para os problemas de endividamento da Europa. O fato de grandes bancos centrais terem anunciado ontem medidas para evitar uma crise de aperto no crédito também continuou oferecendo suporte às bolsas.

Os ministros de Finanças da zona do euro reuniram-se hoje na Polônia para tentar encontrar uma solução comum para os problemas com as dívidas soberanas do bloco monetário, mas não anunciaram nenhuma novidade. O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, que também participou do encontro, pediu aos ministros que superassem divisões danosas entre si com o objetivo de remover "riscos catastróficos" do mercado. A reunião das autoridades continuará amanhã.

Indicadores divulgados mais cedo também contribuíram para o avanço das bolsas. O índice de sentimento do consumidor medido pela Universidade de Michigan subiu para 57,8 em setembro, de 55,7 em agosto, e ficou acima da previsão de analistas, que era de 57,0.

O Dow Jones subiu 75,91 pontos, ou 0,66%, para 11.509,09 pontos. O Nasdaq avançou 15,24 pontos, ou 0,58%, para 2.622,31 pontos. O S&P 500 teve ganho de 6,90 pontos, ou 0,57%, para 1.216,01 pontos. Na semana, o Nasdaq acumulou a maior alta, de 6,25%, seguido por S&P 500 (+5,35%) e Dow Jones (+4,70%).

Entre os Treasuries, os preços subiram, com respectivo movimento inverso dos juros, refletindo a maior preocupação dos participantes desse mercado com a situação na Europa. "Os Treasuries são um abrigo seguro nesse momento de dúvida sobre se haverá ou não um default da Grécia", disse Sean Simko, que gerencia um portfólio de US$ 7 bilhões em renda fixa na SEI. "Um simples fim de semana pode demorar uma eternidade se o noticiário for negativo."

Guy LeBas, estrategista de renda fixa da Janney Montgomery Scott, disse que a reunião de dois dias dos ministros de finanças europeus até o momento teve "muitas palavras de inspiração, mas poucas boas ideias sobre ações", sugerindo que os problemas de crédito da Europa estão "longe de serem abordados de forma realista e de serem resolvidos".

No fim da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,332%, de 3,361% na quinta-feira; o juro das T-Notes de 10 anos estava em 2,068%, de 2,087%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,173%, de 0,197%. As informações são da Dow Jones.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, impulsionados por expectativas de uma solução para os problemas de endividamento da Europa. O fato de grandes bancos centrais terem anunciado ontem medidas para evitar uma crise de aperto no crédito também continuou oferecendo suporte às bolsas.

Os ministros de Finanças da zona do euro reuniram-se hoje na Polônia para tentar encontrar uma solução comum para os problemas com as dívidas soberanas do bloco monetário, mas não anunciaram nenhuma novidade. O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, que também participou do encontro, pediu aos ministros que superassem divisões danosas entre si com o objetivo de remover "riscos catastróficos" do mercado. A reunião das autoridades continuará amanhã.

Indicadores divulgados mais cedo também contribuíram para o avanço das bolsas. O índice de sentimento do consumidor medido pela Universidade de Michigan subiu para 57,8 em setembro, de 55,7 em agosto, e ficou acima da previsão de analistas, que era de 57,0.

O Dow Jones subiu 75,91 pontos, ou 0,66%, para 11.509,09 pontos. O Nasdaq avançou 15,24 pontos, ou 0,58%, para 2.622,31 pontos. O S&P 500 teve ganho de 6,90 pontos, ou 0,57%, para 1.216,01 pontos. Na semana, o Nasdaq acumulou a maior alta, de 6,25%, seguido por S&P 500 (+5,35%) e Dow Jones (+4,70%).

Entre os Treasuries, os preços subiram, com respectivo movimento inverso dos juros, refletindo a maior preocupação dos participantes desse mercado com a situação na Europa. "Os Treasuries são um abrigo seguro nesse momento de dúvida sobre se haverá ou não um default da Grécia", disse Sean Simko, que gerencia um portfólio de US$ 7 bilhões em renda fixa na SEI. "Um simples fim de semana pode demorar uma eternidade se o noticiário for negativo."

Guy LeBas, estrategista de renda fixa da Janney Montgomery Scott, disse que a reunião de dois dias dos ministros de finanças europeus até o momento teve "muitas palavras de inspiração, mas poucas boas ideias sobre ações", sugerindo que os problemas de crédito da Europa estão "longe de serem abordados de forma realista e de serem resolvidos".

No fim da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,332%, de 3,361% na quinta-feira; o juro das T-Notes de 10 anos estava em 2,068%, de 2,087%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,173%, de 0,197%. As informações são da Dow Jones.

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