Duas brasileiras ganham muito com a desvalorização do real
O derretimento do real em relação ao dólar está impulsionando as ações da Fibria e da Suzano
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2015 às 21h38.
O derretimento do real em relação ao dólar está impulsionando as ações da Fibria e da Suzano , as duas maiores fabricantes de celulose do país.
As fabricantes da matéria-prima para a produção do papel acumulam valorização de pelo menos 13 por cento, em dólares, em 2015. São as únicas ganhadoras do Ibovespa, que caiu 34 por cento, em dólares, no mesmo período.
Com a queda de 28 por cento do real no ano, a maior entre as 16 principais moedas do mundo, Fibria e Suzano estão faturando mais com suas exportações.
Além disso, com a demanda mais forte da Ásia e a redução da oferta na América do Norte e na Europa, os preços em dólar da celulose estão subindo e já se encontram no maior patamar em dois anos.
Desse modo, as fabricantes de celulose se tornaram um porto seguro para investidores no momento em que a maior economia da América Latina caminha para a recessão mais longa desde os anos 1930.
“Fibria e a Suzano estão tirando proveito de uma forte combinação de fatores positivos em tempos difíceis”, afirma Alan Glezer, analista do Bradesco BBI SA, de São Paulo.
Cada 10 por cento de desvalorização do real representa um acréscimo de aproximadamente R$ 800 milhões aos lucros anuais da Fibria antes de juros, impostos, depreciação e amortização, segundo o diretor financeiro da empresa, Guilherme Cavalcanti.
O derretimento do real em relação ao dólar está impulsionando as ações da Fibria e da Suzano , as duas maiores fabricantes de celulose do país.
As fabricantes da matéria-prima para a produção do papel acumulam valorização de pelo menos 13 por cento, em dólares, em 2015. São as únicas ganhadoras do Ibovespa, que caiu 34 por cento, em dólares, no mesmo período.
Com a queda de 28 por cento do real no ano, a maior entre as 16 principais moedas do mundo, Fibria e Suzano estão faturando mais com suas exportações.
Além disso, com a demanda mais forte da Ásia e a redução da oferta na América do Norte e na Europa, os preços em dólar da celulose estão subindo e já se encontram no maior patamar em dois anos.
Desse modo, as fabricantes de celulose se tornaram um porto seguro para investidores no momento em que a maior economia da América Latina caminha para a recessão mais longa desde os anos 1930.
“Fibria e a Suzano estão tirando proveito de uma forte combinação de fatores positivos em tempos difíceis”, afirma Alan Glezer, analista do Bradesco BBI SA, de São Paulo.
Cada 10 por cento de desvalorização do real representa um acréscimo de aproximadamente R$ 800 milhões aos lucros anuais da Fibria antes de juros, impostos, depreciação e amortização, segundo o diretor financeiro da empresa, Guilherme Cavalcanti.