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Dólar sobe e encosta em R$3,50, seguindo exterior

A sessão era marcada pela ausência do Banco Central que, até o momento, não anunciou leilão de swap cambial reverso

Notas de dólar: às 9h18, o dólar avançava 0,25%, a 3,4813 reais na venda, após subir 0,79% na véspera (Adam Gault/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2016 às 11h16.

O dólar subia e encostava em 3,50 reais nesta sexta-feira, em linha com o exterior e com o investidores à espera de anúncios do governo do presidente interino Michel Temer , que conduz uma reunião ministerial nesta manhã.

A sessão era marcada pela ausência do Banco Central que, até o momento, não anunciou leilão de swap cambial reverso, equivalente a compra futura de dólares, após ter atuado nos dois pregões anteriores.

Às 10h34, o dólar avançava 0,53%, a 3,4910 reais na venda, após subir 0,79% na véspera. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,10%.

"O cenário externo hoje segue tentando puxar o dólar para cima", disse o economista da corretora Guide Investimentos Ignacio Crespo Rey, acrescentando que no campo interno o mercado permanece otimista com a mudança de governo.

No exterior, o dólar avançava frente a uma cesta de moedas, atingindo a máxima de duas semanas com avaliações de que o Federal Reserve ainda caminha para elevar os juros antes de outros grandes bancos centrais.

O cenário de maior aversão a risco também vinha com os preços do petróleo em queda.

Nesta manhã, dados mostraram que as vendas no varejo nos Estados Unidos tiveram a maior alta em um ano em abril, o que sugere que a economia está recuperando ímpeto após o crescimento quase estagnar no primeiro trimestre.

Números mais fortes da economia norte-americana poderiam corroborar nova alta de juros no país, o que poderia levar a saída de recursos de países mais arriscados, como o Brasil.

Operadores alertavam, no entanto, que o baixo volume de negócios favorecia a volatilidade dos negócios.

"O mercado está em compasso de espera, aguardando medidas do novo governo", resumiu o gerente de câmbio da corretora Fair, Mário Battistel.

Nesta manhã, o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou em entrevista à TV Globo que o país deverá registrar déficit primário pior do que os 96 bilhões de reais previstos e não descartou a volta da CPMF para reequilibrar as contas públicas.

No final da manhã, ele dará sua primeira entrevista coletiva no cargo.

Na véspera, em seu primeiro pronunciamento no comando do país, Temer tratou das reformas necessárias para tirar a economia da recessão e restabelecer a credibilidade e a confiança no Brasil, ao mesmo tempo que garantiu a manutenção dos direitos e programas sociais.

Matéria atualizada às 11h16

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O dólar subia e encostava em 3,50 reais nesta sexta-feira, em linha com o exterior e com o investidores à espera de anúncios do governo do presidente interino Michel Temer , que conduz uma reunião ministerial nesta manhã.

A sessão era marcada pela ausência do Banco Central que, até o momento, não anunciou leilão de swap cambial reverso, equivalente a compra futura de dólares, após ter atuado nos dois pregões anteriores.

Às 10h34, o dólar avançava 0,53%, a 3,4910 reais na venda, após subir 0,79% na véspera. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,10%.

"O cenário externo hoje segue tentando puxar o dólar para cima", disse o economista da corretora Guide Investimentos Ignacio Crespo Rey, acrescentando que no campo interno o mercado permanece otimista com a mudança de governo.

No exterior, o dólar avançava frente a uma cesta de moedas, atingindo a máxima de duas semanas com avaliações de que o Federal Reserve ainda caminha para elevar os juros antes de outros grandes bancos centrais.

O cenário de maior aversão a risco também vinha com os preços do petróleo em queda.

Nesta manhã, dados mostraram que as vendas no varejo nos Estados Unidos tiveram a maior alta em um ano em abril, o que sugere que a economia está recuperando ímpeto após o crescimento quase estagnar no primeiro trimestre.

Números mais fortes da economia norte-americana poderiam corroborar nova alta de juros no país, o que poderia levar a saída de recursos de países mais arriscados, como o Brasil.

Operadores alertavam, no entanto, que o baixo volume de negócios favorecia a volatilidade dos negócios.

"O mercado está em compasso de espera, aguardando medidas do novo governo", resumiu o gerente de câmbio da corretora Fair, Mário Battistel.

Nesta manhã, o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou em entrevista à TV Globo que o país deverá registrar déficit primário pior do que os 96 bilhões de reais previstos e não descartou a volta da CPMF para reequilibrar as contas públicas.

No final da manhã, ele dará sua primeira entrevista coletiva no cargo.

Na véspera, em seu primeiro pronunciamento no comando do país, Temer tratou das reformas necessárias para tirar a economia da recessão e restabelecer a credibilidade e a confiança no Brasil, ao mesmo tempo que garantiu a manutenção dos direitos e programas sociais.

Matéria atualizada às 11h16

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