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Dólar sobe com palavras de Mantega e piora externa

A pressão de alta está associada às declarações do ministro da Fazenda Guido Mantega sobre o câmbio, em entrevista coletiva ontem à noite

Notas de dólar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 09h50.

São Paulo - O dólar à vista abriu o dia cotado a R$ 1,762, com valorização de 0,72%. A pressão de alta está associada às declarações do ministro da Fazenda Guido Mantega sobre o câmbio, em entrevista coletiva ontem à noite, e à piora do comportamento dos mercados internacionais.

Segundo Mantega, um dos problemas que o País vai enfrentar neste ano é o de garantir o crescimento no comércio exterior. Por causa disso, garantiu ele, o governo vai continuar com a política de impedir a valorização do real. Ou seja, o mercado entendeu que podemos esperar novas intervenções no câmbio, se o governo achar necessário. Regra da atual equipe econômica que, aliás, o mercado não esqueceu nem por um instante e já tem pesado nos negócios nos últimos pregões, embora a percepção ainda seja de que eventuais atuações não ocorreriam no momento.

Lá fora, o que pesa é o fato de a Grécia ainda não ter fechado acordo com os investidores privados, o que vai deteriorando o otimismo recente. As dúvidas sobre um desfecho favorável para a Grécia começaram ontem em Nova York, onde as bolsas fecharam estáveis e afetam o desempenho dos principais mercados europeus nesta manhã. Inclusive, agora, os investidores resolveram retomar as preocupações também com Portugal e crescem os temores de que esse país venha a precisar de um financiamento adicional.

São Paulo - O dólar à vista abriu o dia cotado a R$ 1,762, com valorização de 0,72%. A pressão de alta está associada às declarações do ministro da Fazenda Guido Mantega sobre o câmbio, em entrevista coletiva ontem à noite, e à piora do comportamento dos mercados internacionais.

Segundo Mantega, um dos problemas que o País vai enfrentar neste ano é o de garantir o crescimento no comércio exterior. Por causa disso, garantiu ele, o governo vai continuar com a política de impedir a valorização do real. Ou seja, o mercado entendeu que podemos esperar novas intervenções no câmbio, se o governo achar necessário. Regra da atual equipe econômica que, aliás, o mercado não esqueceu nem por um instante e já tem pesado nos negócios nos últimos pregões, embora a percepção ainda seja de que eventuais atuações não ocorreriam no momento.

Lá fora, o que pesa é o fato de a Grécia ainda não ter fechado acordo com os investidores privados, o que vai deteriorando o otimismo recente. As dúvidas sobre um desfecho favorável para a Grécia começaram ontem em Nova York, onde as bolsas fecharam estáveis e afetam o desempenho dos principais mercados europeus nesta manhã. Inclusive, agora, os investidores resolveram retomar as preocupações também com Portugal e crescem os temores de que esse país venha a precisar de um financiamento adicional.

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