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Dólar segue commodities e sobe após dados na China

São Paulo - O dólar operava em alta nesta quarta-feira, devolvendo parte da queda de quase 1 por cento da véspera e mantendo-se acima de 1,60 real após dados na China sugerirem uma menor demanda por commodities. Às 11h, a moeda norte-americana era cotada a 1,612 real, em alta de 0,44 por cento. Na segunda-feira, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2011 às 11h16.

São Paulo - O dólar operava em alta nesta quarta-feira, devolvendo parte da queda de quase 1 por cento da véspera e mantendo-se acima de 1,60 real após dados na China sugerirem uma menor demanda por commodities.

Às 11h, a moeda norte-americana era cotada a 1,612 real, em alta de 0,44 por cento. Na segunda-feira, favorecida pela baixa aversão a risco no exterior e por captações, teve queda de 0,93 por cento, para 1,605 real.

Durante a madrugada, a China divulgou uma queda mais intensa do que o esperado da produção industrial em abril. A inflação, porém, ainda está em patamares elevados no país, com os preços ao consumidor em alta de 5,3 por cento.

Num primeiro momento, o mercado interpretou os dados como um sinal de que os juros não devem subir tanto na China, já que a economia está em desaceleração.

Mas as commodities, que tem grande correlação com o real devido à balança comercial do Brasil, caíam x,xx por cento, segundo o índice Reuters-Jefferies, por causa da perspectiva de uma menor demanda chinesa.

"O dólar hoje se fortaleceu em relação ao euro, as commodities estão em queda. Acredito que tenha relação com os números da China", disse o operador de uma corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado.

Outro operador ressaltou, porém, que a volatilidade ainda era muito pequena e que o mercado local estava "praticamente de lado". Segundo ele, os investidores estrangeiros têm voltado a vender dólares, após um período de saída no começo do mês.

Os dados da BM&FBovespa confirmam que, desde a última sexta-feira, os investidores não-residentes elevaram suas posições vendidas em dólar e cupom cambial de 13,7 bilhões de dólares para 15,3 bilhões de dólares.

Na agenda do dia, o Banco Central divulga a partir de 12h30 o fluxo cambial do país na primeira semana de maio.

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São Paulo - O dólar operava em alta nesta quarta-feira, devolvendo parte da queda de quase 1 por cento da véspera e mantendo-se acima de 1,60 real após dados na China sugerirem uma menor demanda por commodities.

Às 11h, a moeda norte-americana era cotada a 1,612 real, em alta de 0,44 por cento. Na segunda-feira, favorecida pela baixa aversão a risco no exterior e por captações, teve queda de 0,93 por cento, para 1,605 real.

Durante a madrugada, a China divulgou uma queda mais intensa do que o esperado da produção industrial em abril. A inflação, porém, ainda está em patamares elevados no país, com os preços ao consumidor em alta de 5,3 por cento.

Num primeiro momento, o mercado interpretou os dados como um sinal de que os juros não devem subir tanto na China, já que a economia está em desaceleração.

Mas as commodities, que tem grande correlação com o real devido à balança comercial do Brasil, caíam x,xx por cento, segundo o índice Reuters-Jefferies, por causa da perspectiva de uma menor demanda chinesa.

"O dólar hoje se fortaleceu em relação ao euro, as commodities estão em queda. Acredito que tenha relação com os números da China", disse o operador de uma corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado.

Outro operador ressaltou, porém, que a volatilidade ainda era muito pequena e que o mercado local estava "praticamente de lado". Segundo ele, os investidores estrangeiros têm voltado a vender dólares, após um período de saída no começo do mês.

Os dados da BM&FBovespa confirmam que, desde a última sexta-feira, os investidores não-residentes elevaram suas posições vendidas em dólar e cupom cambial de 13,7 bilhões de dólares para 15,3 bilhões de dólares.

Na agenda do dia, o Banco Central divulga a partir de 12h30 o fluxo cambial do país na primeira semana de maio.

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