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Dólar oscila perto da estabilidade, atento a Grécia

O operador notou que a baixa da moeda americana se intensificou brevemente após a divulgação dos dados mensais sobre o emprego nos Estados Unidos

A queda anula o movimento do dia anterior, quando o dólar subiu 0,25% (Mark Wilson/Getty Images/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2011 às 11h01.

São Paulo - O dólar operava em leve baixa nesta sexta-feira, reagindo a um relatório sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos. Os investidores, porém, seguiam atentos às incertezas sobre a crise na Grécia.

Às 11h41, a moeda norte-americana caía 0,02 por cento, a 1,7415 real para venda. A queda anula o movimento do dia anterior, quando o dólar subiu 0,25 por cento.

O operador de uma corretora em São Paulo notou que a baixa do dólar se intensificou brevemente após a divulgação dos dados mensais sobre o emprego nos Estados Unidos, que mostraram a criação de 80 mil postos de trabalho em outubro.

Apesar de o número ser inferior ao esperado, a queda da taxa de desemprego a 9 por cento e a revisão positiva na abertura de vagas de meses anteriores deram alento aos investidores, que favoreceram investimentos de risco como moedas emergentes. O movimento, porém, ainda era tímido e dependente dos acontecimentos na Europa. O premiê grego George Papandreou aguarda a realização de um voto de confiança no Parlamento, que definirá a sobrevivência de seu gabinete e a possível criação de um governo de transição que assegure a implementação de reformas coordenadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e os vizinhos da União Europeia.

"As notícias vindas da Grécia provavelmente ainda vão dominar a formação de preço antes do fim de semana", escreveu Marc Chandler, chefe global de estratégia de câmbio da BBH Brown Brothers Harriman.

Em termos de fluxo, o mercado local recebeu a notícia de que o Tesouro Nacional reabriu o bônus denominado em dólares para 2041, em captação de 500 milhões de dólares.

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O operador de uma corretora em São Paulo notou que a baixa do dólar se intensificou brevemente após a divulgação dos dados mensais sobre o emprego nos Estados Unidos, que mostraram a criação de 80 mil postos de trabalho em outubro.

Apesar de o número ser inferior ao esperado, a queda da taxa de desemprego a 9 por cento e a revisão positiva na abertura de vagas de meses anteriores deram alento aos investidores, que favoreceram investimentos de risco como moedas emergentes. O movimento, porém, ainda era tímido e dependente dos acontecimentos na Europa. O premiê grego George Papandreou aguarda a realização de um voto de confiança no Parlamento, que definirá a sobrevivência de seu gabinete e a possível criação de um governo de transição que assegure a implementação de reformas coordenadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e os vizinhos da União Europeia.

"As notícias vindas da Grécia provavelmente ainda vão dominar a formação de preço antes do fim de semana", escreveu Marc Chandler, chefe global de estratégia de câmbio da BBH Brown Brothers Harriman.

Em termos de fluxo, o mercado local recebeu a notícia de que o Tesouro Nacional reabriu o bônus denominado em dólares para 2041, em captação de 500 milhões de dólares.

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