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Dólar opera quase estável, com incertezas no exterior

São Paulo - O dólar operava quase estável na manhã desta sexta-feira, contrariando o movimento global de alta da divisa norte-americana, em dia sem muita tendência no mercado local. Às 11h07, o dólar era negociado a 1,590 real para venda, em leve alta de 0,19 por cento . O volume de operações registrado pela BM&F […]

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 11h27.

São Paulo - O dólar operava quase estável na manhã desta sexta-feira, contrariando o movimento global de alta da divisa norte-americana, em dia sem muita tendência no mercado local.

Às 11h07, o dólar era negociado a 1,590 real para venda, em leve alta de 0,19 por cento . O volume de operações registrado pela BM&F Bovespa ainda era baixo, em apenas 50,5 milhões de dólares por volta das 10h30. Na quinta-feira, o dólar fechou com valorização de 0,38 por cento e até agora, acumula ganho de 0,57 na semana.

"O noticiário para hoje mesmo é só internacional", explicou o operador de um banco nacional, que preferiu não ter seu nome citado, referindo-se à agenda esvaziada de indicadores econômicos relevantes nesta sessão. "Tem muita incerteza, indefinição lá fora." A insegurança do mercado externo aumentava com a falta de união das autoridades europeias sobre como resolver os problemas de dívida da Grécia. Enquanto a Alemanha busca uma participação dos credores privados em um novo programa de ajuda financeira à Grécia, o Banco Central Europeu (BCE) expressou oposição a qualquer participação dos investidores.

O futuro desconhecido da nação altamente endividada fazia o euro se desvalorizar 0,75 por cento, a 1.4400 dólar.

Enquanto isso, o dólar avançava 0,61 por cento ante uma cesta de moedas, ainda apoiado por dados positivos sobre a balança comercial dos Estados Unidos, que aliviaram parcialmente os temores sobre os sinais recentes de desaceleração da economia do país. Além disso, geravam aversão a risco no exterior os números da balança comercial da China, que mostraram um superávit abaixo do previsto, sugerindo uma demanda global menor --o crescimento anual das exportações chinesas esfriou de 29,9 por cento em abril para 19,4 por cento em maio.

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