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Dólar opera perto da estabilidade após abertura

A moeda americana busca uma direção diante das incertezas com os Estados Unidos e também no cenário doméstico

Notas de dólar: às 9h37 desta sexta-feira, 4, o dólar à vista no balcão estava estável, a R$ 2,2010 (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 11h32.

São Paulo - O dólar opera perto da estabilidade ante o real desde a abertura, buscando uma direção diante das incertezas com os Estados Unidos e também no cenário doméstico, após a Moody's disparar uma série de rebaixamentos desde anteontem.

Às 9h37 desta sexta-feira, 4, o dólar à vista no balcão estava estável, a R$ 2,2010. Na mínima, o dólar caiu 0,05%, a R$ 2,2000, na mínima, após abrir em alta de 0,09%, a R$ 2,2030. O dólar futuro para novembro caía 0,29%, a R$ 2, 2165.

No exterior, o dólar sobe ante o euro e o franco suíço. Na quinta-feira, 3, a agência de classificação de risco rebaixou a nota de crédito da Petrobras de A3 para Baa1, bem no dia de 60 anos da fundação da estatal, e também anunciou a revisão da perspectiva de rating de positiva para estável de três instituições financeiras, o Itaú Unibanco e o Itaú BBA.

Na quarta-feira, 2,a Moody's rebaixou de positiva para neutra a perspectiva do rating do Brasil e alertou para o risco de downgrade da nota de crédito se o País não crescer mais e reduzir sua dívida pública. "Com esses rebaixamentos, o investidor começa a olhar com mais cuidado para o Brasil e a querer fugir do risco", disse um operador de tesouraria de banco ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.

O clima de incertezas nos mercados é alimentado pelas preocupações em relação à situação fiscal dos Estados Unidos, pelo risco de o teto da dívida ser atingido no dia 17, pela suspensão da divulgação do dado de criação de emprego na economia americana, o payroll, que era esperado para esta sexta-feira, 4, e pelas dúvidas sobre o timing do Federal Reserve para começar a reduzir os estímulos monetários.

Sem o payroll, a agenda do dia fica mais esvaziada e as atenções devem se concentrar nas conversas entre o Congresso e a Casa Branca em torno do orçamento para que o governo volte a funcionar normalmente e também nos discursos de membros do Fed. Além disso, o Banco Central realiza esta manhã o leilão semanal de linha, que será dividido em duas tranches.

De segunda-feira, até ontem o dólar caiu 0,68%. Ontem, o dólar à vista no balcão fechou em alta de 0,14%, a R$ 2,201. No mercado futuro, o dólar para novembro subiu 0,68%, a R$ 2,2230.


Nos EUA, o líder da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, disse que está determinado a evitar um calote do governo e que estaria disposto a aprovar uma medida via uma combinação de votos de republicanos e democratas. O Tesouro já alertou que as medidas extraordinárias adotadas para evitar que a dívida do governo ultrapasse o limite legal terminam em 17 de outubro.

O alerta feito por Boehner pode ser entendido de duas maneiras, avaliam os economistas do Brown Brothers Harriman, em nota a clientes. De um lado, que esse braço de ferro pode se estender até o dia 17, quando o teto da dívida será atingido ou menos alguns dias depois, quando o Tesouro deve realmente exaurir seus recursos. Ou então que os comentários do republicano de fato signifiquem o desejo de um movimento na direção certa.

Na agenda do dia, serão monitorados os discursos do presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher (9h30); do presidente do Fed de Nova York, William Dudley (10h15); do presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker (13h30); e do presidente do Fed de Minneapolis, Narayana Kocherlakota (14h45).

O Banco Central faz hoje leilão de linha, que equivale à venda de dólares conjugados com recompra da moeda estrangeira. A operação será dividida em duas etapas, a 'A' e a 'B', totalizando oferta de até US$ 1 bilhão com divisão a critério da instituição. A primeira operação será das 11h15 às 11h20 e a segunda, das 11h30 às 11h35.

A taxa de câmbio a ser utilizada como referência para a venda de dólares por parte do BC será a Ptax das 11 horas. As operações de venda do BC serão liquidadas no dia 8 de outubro de 2013 e as datas da liquidação das operações de compra do BC serão em 3 de dezembro deste ano, no caso do leilão A, e em 2 de julho de 2014, no leilão B. Serão aceitas até três propostas por instituição para cada uma das ofertas.

Às 8h44, o euro caía a US$ 1,3585, de US$ 1,3619 no fim da tarde de ontem. O dólar caía a 97,21 ienes, de 97,27 ienes no fim da tarde de ontem. O dólar subia 0,49%, a 0,9037 fraco suíço. O Dollar Index (DXY) subia 0,29%, a 79,981.

O dólar seguia direções mistas ante moedas emergentes e ligadas a commodities: dólar australiano (-0,34%); dólar canadense (+0,03%); dólar neozelandês (+0,07%); rupia indiana (-0,62%); lira turca (-0,14%); rand sul-africano (-0,15%); peso mexicano (-0,33%); rublo russo (-0,03%); rupia indonésia (+0,04%).

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Às 9h37 desta sexta-feira, 4, o dólar à vista no balcão estava estável, a R$ 2,2010. Na mínima, o dólar caiu 0,05%, a R$ 2,2000, na mínima, após abrir em alta de 0,09%, a R$ 2,2030. O dólar futuro para novembro caía 0,29%, a R$ 2, 2165.

No exterior, o dólar sobe ante o euro e o franco suíço. Na quinta-feira, 3, a agência de classificação de risco rebaixou a nota de crédito da Petrobras de A3 para Baa1, bem no dia de 60 anos da fundação da estatal, e também anunciou a revisão da perspectiva de rating de positiva para estável de três instituições financeiras, o Itaú Unibanco e o Itaú BBA.

Na quarta-feira, 2,a Moody's rebaixou de positiva para neutra a perspectiva do rating do Brasil e alertou para o risco de downgrade da nota de crédito se o País não crescer mais e reduzir sua dívida pública. "Com esses rebaixamentos, o investidor começa a olhar com mais cuidado para o Brasil e a querer fugir do risco", disse um operador de tesouraria de banco ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.

O clima de incertezas nos mercados é alimentado pelas preocupações em relação à situação fiscal dos Estados Unidos, pelo risco de o teto da dívida ser atingido no dia 17, pela suspensão da divulgação do dado de criação de emprego na economia americana, o payroll, que era esperado para esta sexta-feira, 4, e pelas dúvidas sobre o timing do Federal Reserve para começar a reduzir os estímulos monetários.

Sem o payroll, a agenda do dia fica mais esvaziada e as atenções devem se concentrar nas conversas entre o Congresso e a Casa Branca em torno do orçamento para que o governo volte a funcionar normalmente e também nos discursos de membros do Fed. Além disso, o Banco Central realiza esta manhã o leilão semanal de linha, que será dividido em duas tranches.

De segunda-feira, até ontem o dólar caiu 0,68%. Ontem, o dólar à vista no balcão fechou em alta de 0,14%, a R$ 2,201. No mercado futuro, o dólar para novembro subiu 0,68%, a R$ 2,2230.


Nos EUA, o líder da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, disse que está determinado a evitar um calote do governo e que estaria disposto a aprovar uma medida via uma combinação de votos de republicanos e democratas. O Tesouro já alertou que as medidas extraordinárias adotadas para evitar que a dívida do governo ultrapasse o limite legal terminam em 17 de outubro.

O alerta feito por Boehner pode ser entendido de duas maneiras, avaliam os economistas do Brown Brothers Harriman, em nota a clientes. De um lado, que esse braço de ferro pode se estender até o dia 17, quando o teto da dívida será atingido ou menos alguns dias depois, quando o Tesouro deve realmente exaurir seus recursos. Ou então que os comentários do republicano de fato signifiquem o desejo de um movimento na direção certa.

Na agenda do dia, serão monitorados os discursos do presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher (9h30); do presidente do Fed de Nova York, William Dudley (10h15); do presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker (13h30); e do presidente do Fed de Minneapolis, Narayana Kocherlakota (14h45).

O Banco Central faz hoje leilão de linha, que equivale à venda de dólares conjugados com recompra da moeda estrangeira. A operação será dividida em duas etapas, a 'A' e a 'B', totalizando oferta de até US$ 1 bilhão com divisão a critério da instituição. A primeira operação será das 11h15 às 11h20 e a segunda, das 11h30 às 11h35.

A taxa de câmbio a ser utilizada como referência para a venda de dólares por parte do BC será a Ptax das 11 horas. As operações de venda do BC serão liquidadas no dia 8 de outubro de 2013 e as datas da liquidação das operações de compra do BC serão em 3 de dezembro deste ano, no caso do leilão A, e em 2 de julho de 2014, no leilão B. Serão aceitas até três propostas por instituição para cada uma das ofertas.

Às 8h44, o euro caía a US$ 1,3585, de US$ 1,3619 no fim da tarde de ontem. O dólar caía a 97,21 ienes, de 97,27 ienes no fim da tarde de ontem. O dólar subia 0,49%, a 0,9037 fraco suíço. O Dollar Index (DXY) subia 0,29%, a 79,981.

O dólar seguia direções mistas ante moedas emergentes e ligadas a commodities: dólar australiano (-0,34%); dólar canadense (+0,03%); dólar neozelandês (+0,07%); rupia indiana (-0,62%); lira turca (-0,14%); rand sul-africano (-0,15%); peso mexicano (-0,33%); rublo russo (-0,03%); rupia indonésia (+0,04%).

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