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Dólar opera em alta por exterior; mercado monitora BC

Mercado segue atento a possíveis intervenções do Banco Central, como ocorreu na semana passada

Notas de dólar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2012 às 11h29.

São Paulo - O dólar operava em alta ante o real na sessão desta segunda-feira, diante de um menor apetite por risco no exterior com novos temores sobre a crise da dívida na Europa. O mercado, no entanto, continuava de olho em possíveis intervenções do Banco Central, como ocorreu na semana passada, para não deixar a moeda norte-americana perder muita força.

Às 10h57 (horário de Brasília), o dólar era negociado a 1,7112 real para venda, em alta de 0,28 por cento. As 20 maiores economias do planeta defenderam que a zona do euro deve desembolsar mais dinheiro para limitar o contágio de sua crise da dívida se quiser receber ajuda do resto do mundo, multiplicando a pressão sobre a Alemanha para que o país aceite aumentar os fundos de resgate da zona do euro.

"O dólar está se desvalorizando frente a outras moedas devido ao cenário externo negativo", afirmou o economista sênior da CM Capital Markets Mauricio Nakahodo, ressaltando, no entanto, que a alta do dólar frente ao real foi maior no início da sessão, mas perdeu força pela contínua entrada de fluxo no país. Na máxima do dia, o dólar chegou a 1,7163 real.

O economista citou como exemplo a captação externa do Bradesco na última quinta-feira, que lançou uma dívida de capital de nível 2 no exterior, no montante de 1 bilhão de dólares. Na sexta-feira, o dólar caiu 0,27 por cento, para 1,7064 real na venda, mesmo com uma intervenção dupla do Banco Central.

A autoridade monetária realizou dois leilões de compra de dólares no mercado à vista praticamente seguidos um do outro. Aquela foi a terceira sessão consecutiva de intervenção do BC que, de acordo com o mercado, tenta segurar a cotação da divisa norte-americana acima do patamar de 1,70 real, apesar da desvalorização do dólar frente a outras moedas no exterior.

"Ao longo do dia, se o câmbio se aproximar de 1,70 real ou até mesmo quebrar essa barreira, muito provavelmente o Banco Central vai intervir, e com leilões à vista, na minha opinião", disse Nakahodo.

Em relação a uma cesta de moedas a divisa dos Estados Unidos ganhava 0,38 por cento e o euro operava em queda de 0,60 por cento ante o dólar. No mercado acionário, as ações europeias registravam desvalorização e os índices futuros dos Estados Unidos apontavam para um pregão no vermelho em Nova York.

São Paulo - O dólar operava em alta ante o real na sessão desta segunda-feira, diante de um menor apetite por risco no exterior com novos temores sobre a crise da dívida na Europa. O mercado, no entanto, continuava de olho em possíveis intervenções do Banco Central, como ocorreu na semana passada, para não deixar a moeda norte-americana perder muita força.

Às 10h57 (horário de Brasília), o dólar era negociado a 1,7112 real para venda, em alta de 0,28 por cento. As 20 maiores economias do planeta defenderam que a zona do euro deve desembolsar mais dinheiro para limitar o contágio de sua crise da dívida se quiser receber ajuda do resto do mundo, multiplicando a pressão sobre a Alemanha para que o país aceite aumentar os fundos de resgate da zona do euro.

"O dólar está se desvalorizando frente a outras moedas devido ao cenário externo negativo", afirmou o economista sênior da CM Capital Markets Mauricio Nakahodo, ressaltando, no entanto, que a alta do dólar frente ao real foi maior no início da sessão, mas perdeu força pela contínua entrada de fluxo no país. Na máxima do dia, o dólar chegou a 1,7163 real.

O economista citou como exemplo a captação externa do Bradesco na última quinta-feira, que lançou uma dívida de capital de nível 2 no exterior, no montante de 1 bilhão de dólares. Na sexta-feira, o dólar caiu 0,27 por cento, para 1,7064 real na venda, mesmo com uma intervenção dupla do Banco Central.

A autoridade monetária realizou dois leilões de compra de dólares no mercado à vista praticamente seguidos um do outro. Aquela foi a terceira sessão consecutiva de intervenção do BC que, de acordo com o mercado, tenta segurar a cotação da divisa norte-americana acima do patamar de 1,70 real, apesar da desvalorização do dólar frente a outras moedas no exterior.

"Ao longo do dia, se o câmbio se aproximar de 1,70 real ou até mesmo quebrar essa barreira, muito provavelmente o Banco Central vai intervir, e com leilões à vista, na minha opinião", disse Nakahodo.

Em relação a uma cesta de moedas a divisa dos Estados Unidos ganhava 0,38 por cento e o euro operava em queda de 0,60 por cento ante o dólar. No mercado acionário, as ações europeias registravam desvalorização e os índices futuros dos Estados Unidos apontavam para um pregão no vermelho em Nova York.

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