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Dólar monitora exterior e tem leve alta, a R$1,63

São Paulo - O dólar operava em alta nesta quarta-feira, seguindo o comportamento dos mercados externos após dados piores que o esperado na Europa e nos EUA. Às 11h13, a moeda norte-americana subia 0,43 por cento, a 1,631 real. Em relação a uma cesta com as principais divisas <.DXY>, o dólar tinha alta de 0,3 […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 11h24.

São Paulo - O dólar operava em alta nesta quarta-feira, seguindo o comportamento dos mercados externos após dados piores que o esperado na Europa e nos EUA.

Às 11h13, a moeda norte-americana subia 0,43 por cento, a 1,631 real. Em relação a uma cesta com as principais divisas <.DXY>, o dólar tinha alta de 0,3 por cento.

Após uma diminuição da aversão a risco na terça-feira, que permitiu a queda de 0,49 por cento do dólar, o clima de cautela voltava a governar os mercados internacionais.

O índice antecedente da confiança do consumidor na Alemanha feito pela empresa de pesquisa GfK com cerca de 2 mil alemães caiu para 5,5 em junho, comparado a 5,7 em maio e à previsão de analistas consultados pela Reuters de 5,6. "O que está prevalecendo é uma continuidade da preocupação com a crise da dívida na Europa. Se a Alemanha desacelerar muito, isso pode prejudicar as economias periféricas", disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Markets.

Além disso, a queda de 3,6 por cento das encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos deu mais um sinal de desaceleração da atividade no país, o que mantinha as bolsas em Wall Street perto do zero. O euro caía, mas conseguia manter-se acima de 1,40 dólar após a Finlândia aprovar sua participação no pacote conjunto da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Portugal. As negociações se arrastaram no país após a expressiva votação recebida pelo partido Verdadeiros Finlandeses nas eleições de abril.

Na agenda local, mas com pouco impacto direto no mercado, o governo anunciou um déficit de 3,488 bilhões de dólares nas transações correntes em abril. O número foi abaixo do esperado por analistas e representou um recuo de 24 por cento sobre abril do ano passado. Mais tarde, ao longo da entrevista para apresentação dos números sobre o balanço de pagamentos, o Banco Central deve divulgar números mais atualizados sobre o fluxo de câmbio em maio. O dado mais recente, até o dia 13, mostrava entrada líquida de 8,809 bilhões de dólares no país. Para amenizar os efeitos do real valorizado e da entrada de capitais sobre a indústria brasileira, o Ministério da Fazenda publicou uma portaria no Diário Oficial que simplifica a devolução de crédito para os exportadores.

De acordo com o ministro Guido Mantega, "antes era preciso que o exportador tivesse dois anos de exportação acima de 15 por cento do seu faturamento bruto, agora ele só precisa ter 10 por cento e no último ano" para se beneficar da devolução automática de crédito em 60 dias.

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São Paulo - O dólar operava em alta nesta quarta-feira, seguindo o comportamento dos mercados externos após dados piores que o esperado na Europa e nos EUA.

Às 11h13, a moeda norte-americana subia 0,43 por cento, a 1,631 real. Em relação a uma cesta com as principais divisas <.DXY>, o dólar tinha alta de 0,3 por cento.

Após uma diminuição da aversão a risco na terça-feira, que permitiu a queda de 0,49 por cento do dólar, o clima de cautela voltava a governar os mercados internacionais.

O índice antecedente da confiança do consumidor na Alemanha feito pela empresa de pesquisa GfK com cerca de 2 mil alemães caiu para 5,5 em junho, comparado a 5,7 em maio e à previsão de analistas consultados pela Reuters de 5,6. "O que está prevalecendo é uma continuidade da preocupação com a crise da dívida na Europa. Se a Alemanha desacelerar muito, isso pode prejudicar as economias periféricas", disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Markets.

Além disso, a queda de 3,6 por cento das encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos deu mais um sinal de desaceleração da atividade no país, o que mantinha as bolsas em Wall Street perto do zero. O euro caía, mas conseguia manter-se acima de 1,40 dólar após a Finlândia aprovar sua participação no pacote conjunto da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Portugal. As negociações se arrastaram no país após a expressiva votação recebida pelo partido Verdadeiros Finlandeses nas eleições de abril.

Na agenda local, mas com pouco impacto direto no mercado, o governo anunciou um déficit de 3,488 bilhões de dólares nas transações correntes em abril. O número foi abaixo do esperado por analistas e representou um recuo de 24 por cento sobre abril do ano passado. Mais tarde, ao longo da entrevista para apresentação dos números sobre o balanço de pagamentos, o Banco Central deve divulgar números mais atualizados sobre o fluxo de câmbio em maio. O dado mais recente, até o dia 13, mostrava entrada líquida de 8,809 bilhões de dólares no país. Para amenizar os efeitos do real valorizado e da entrada de capitais sobre a indústria brasileira, o Ministério da Fazenda publicou uma portaria no Diário Oficial que simplifica a devolução de crédito para os exportadores.

De acordo com o ministro Guido Mantega, "antes era preciso que o exportador tivesse dois anos de exportação acima de 15 por cento do seu faturamento bruto, agora ele só precisa ter 10 por cento e no último ano" para se beneficar da devolução automática de crédito em 60 dias.

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