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Dólar ganha força após aceleração da economia dos EUA

Moeda norte-americana se firmava no território positivo em relação ao real nesta quinta-feira diante de sinais renovados de fortalecimento da economia do país

Homem conta notas de dólar: às 11h12, o dólar subia 0,56%, a R$2,3612 na venda; na abertura, a moeda chegou a cair cerca de 0,5%, chegando a R$2,3345 na mínima (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 11h27.

São Paulo - O dólar se firmava no território positivo em relação ao real nesta quinta-feira diante de sinais renovados de fortalecimento da economia dos Estados Unidos, com crescimento acima das expectativas no segundo trimestre.

Os resultados reforçam as expectativas dos investidores de o Federal Reserve começar a reduzir o programa de estímulo monetário, que injeta mensalmente 85 bilhões de dólares na maior economia do mundo.

Às 11h12, o dólar subia 0,56 por cento, a 2,3612 reais na venda. Na abertura, a moeda chegou a cair cerca de 0,5 por cento, chegando a 2,3345 reais na mínima.

A queda sustentou-se por poucos minutos e foi logo revertida após os EUA divulgarem que o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre cresceu 2,5 por cento, de acordo com a taxa anualizada. A taxa de crescimento do trimestre foi mais que o dobro do ritmo registrado nos três meses anteriores.

"A melhora da economia dos EUA pode afugentar investidores que vão voltar a colocar seus recursos em portos mais seguros, e isso provoca um pouco mais de ruído da taxa de câmbio", afirmou o superintendente de câmbio da Intercam, Jaime Ferreira.

Os sinais de fortalecimento da economia dos EUA ofuscaram a nova atuação do Banco Central, que vendeu o lote integral de 10 mil contratos de swap cambial mais cedo com vencimento em 2 de dezembro de 2013.


Nem a decisão da autoridade monetária na noite de quarta-feira de elevar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, para 9 por cento ao ano, foi capaz de atrair investidores para o Brasil nas primeiras horas do pregão buscando maiores rendimentos às suas aplicações.

Analistas e operadores creditam ao programa diário de intervenção do BC o fato de o dólar ter registrado sucessivas quedas no Brasil, apesar das expectativas em relação à decisão do Federal Reserve na reunião de 17 e 18 de setembro e com a possibilidade de os Estados Unidos iniciarem uma ação militar na Síria.

Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 0,86 por cento, a 2,3480 reais, na contramão de outras moedas de países emergentes como o peso mexicano.

Analistas levantam a possibilidade de saída de investidores do país caso se confirme a expectativa de um ataque à Síria no mesmo momento em que a economia dos EUA mostra sinais de estar melhorando, causando mais estresse no câmbio.

"É possível o dólar subir por aqui diante do contexto da Síria, mas num movimento uniforme com todas as moedas do mundo e não descolado", afirmou o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki.

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São Paulo - O dólar se firmava no território positivo em relação ao real nesta quinta-feira diante de sinais renovados de fortalecimento da economia dos Estados Unidos, com crescimento acima das expectativas no segundo trimestre.

Os resultados reforçam as expectativas dos investidores de o Federal Reserve começar a reduzir o programa de estímulo monetário, que injeta mensalmente 85 bilhões de dólares na maior economia do mundo.

Às 11h12, o dólar subia 0,56 por cento, a 2,3612 reais na venda. Na abertura, a moeda chegou a cair cerca de 0,5 por cento, chegando a 2,3345 reais na mínima.

A queda sustentou-se por poucos minutos e foi logo revertida após os EUA divulgarem que o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre cresceu 2,5 por cento, de acordo com a taxa anualizada. A taxa de crescimento do trimestre foi mais que o dobro do ritmo registrado nos três meses anteriores.

"A melhora da economia dos EUA pode afugentar investidores que vão voltar a colocar seus recursos em portos mais seguros, e isso provoca um pouco mais de ruído da taxa de câmbio", afirmou o superintendente de câmbio da Intercam, Jaime Ferreira.

Os sinais de fortalecimento da economia dos EUA ofuscaram a nova atuação do Banco Central, que vendeu o lote integral de 10 mil contratos de swap cambial mais cedo com vencimento em 2 de dezembro de 2013.


Nem a decisão da autoridade monetária na noite de quarta-feira de elevar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, para 9 por cento ao ano, foi capaz de atrair investidores para o Brasil nas primeiras horas do pregão buscando maiores rendimentos às suas aplicações.

Analistas e operadores creditam ao programa diário de intervenção do BC o fato de o dólar ter registrado sucessivas quedas no Brasil, apesar das expectativas em relação à decisão do Federal Reserve na reunião de 17 e 18 de setembro e com a possibilidade de os Estados Unidos iniciarem uma ação militar na Síria.

Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 0,86 por cento, a 2,3480 reais, na contramão de outras moedas de países emergentes como o peso mexicano.

Analistas levantam a possibilidade de saída de investidores do país caso se confirme a expectativa de um ataque à Síria no mesmo momento em que a economia dos EUA mostra sinais de estar melhorando, causando mais estresse no câmbio.

"É possível o dólar subir por aqui diante do contexto da Síria, mas num movimento uniforme com todas as moedas do mundo e não descolado", afirmou o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki.

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