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Dólar comercial abre em queda de 0,41%, a R$ 1,68

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,41%, negociado a R$ 1,68 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,12% e foi cotada a R$ 1,687 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista […]

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2011 às 09h07.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,41%, negociado a R$ 1,68 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,12% e foi cotada a R$ 1,687 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu hoje em queda de 0,47%, também a R$ 1,68.

Nada mudou de ontem para hoje no mercado doméstico de câmbio. O temor de intervenções cambiais do governo segue pairando sobre as mesas de operações, enquanto no exterior o dólar mantém trajetória de queda. A novidade do dia até o momento é o resultado do leilão de títulos portugueses, considerado positivo. A colocação de bônus no mercado totalizou 1,2 bilhão de euros, no teto do pretendido, com yield (retorno ao investidor) abaixo de 7% nos papeis de dez anos. A informação reforça a ideia de que, com ajuda dos asiáticos, os países da região se sairão bem no teste de rolagem das dívidas nesta semana.

No Brasil, os operadores acreditam que o mercado tentará voltar a focar os negócios nos fundamentos internacionais e no fluxo de recursos que, a julgar pelo alto número de captações em curso ou recém-concluídas, tende a ser positivo. Ou seja, a tendência é de queda do dólar.

Ainda assim, a avaliação é de que os investidores não abandonarão a cautela na venda, em meio à percepção de que novas medidas cambiais podem surgir a qualquer momento. Além disso, há a pressão das instituições que precisam fazer ajustes para evitar o compulsório de 60% sobre as posições vendidas superiores a US$ 3 bilhões ou ao seu patrimônio de referência (PR), regra criada na semana passada. A tendência, como disse o próprio presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, é de que as entradas de recursos sejam absorvidas por esses ajustes.

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