Dólar comercial abre em alta de 0,64% a R$ 1,572
São Paulo - O dólar comercial abriu hoje em alta de 0,64%, cotado a R$ 1,572 no mercado interbancário de câmbio. Às 10h13, nas primeiras transações do dia, a moeda norte-americana subia 0,58%, a R$ 1,571. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) o dólar negociado à vista tinha alta de 0,70%, a R$ 1,572. […]
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2011 às 10h50.
São Paulo - O dólar comercial abriu hoje em alta de 0,64%, cotado a R$ 1,572 no mercado interbancário de câmbio. Às 10h13, nas primeiras transações do dia, a moeda norte-americana subia 0,58%, a R$ 1,571. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) o dólar negociado à vista tinha alta de 0,70%, a R$ 1,572. O euro comercial registrava baixa de 0,09%, cotado a R$ 2,234.
O clube dos interventores cambiais ganhou dois novos membros da noite de ontem para hoje: Japão e Turquia. O banco central japonês, além de ampliar a venda de ienes no mercado, aumentou seu fundo especial para compra de ativos e operações de oferta de liquidez de 10 trilhões de ienes (US$ 125,913 bilhões) para 15 trilhões (US$ 188,8 bilhões). Já o BC da Turquia, em reunião emergencial realizada hoje, além de reduzir as taxas de juros, anunciou ainda que fará leilões de venda de dólar para tentar proteger a lira. Isso, aliado à queda das bolsas e das commodities, faz o dólar ganhar força ante boa parte das demais divisas, o que se repete na abertura do mercado local. "Mas a alta do dólar aqui acaba chamando fluxo de exportadores, por exemplo, o que pode acabar limitando o avanço ao longo do dia", ponderou uma fonte de um banco local.
Um outro operador destacou que o mercado está com giro muito pequeno, limitado pelas medidas cambiais adotadas na semana passada pelo governo. "Por isso, as oscilações aqui estão muito pequenas. Quando começa a subir, atrai fluxo. Quando começa a cair, os investidores tiram o pé temendo as ações do governo", explicou.
No exterior, a aversão ao risco prossegue e as bolsas europeias operam em queda superior a 1%. Hoje, o Tesouro da Espanha pagou uma remuneração mais elevada do que na venda anterior de títulos do governo, mas a demanda foi boa. O Tesouro vendeu 3,311 bilhões de euros em bônus com vencimento em 2014 e 2015.
Já o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter a taxa de juros inalterada em 1,50% e o presidente da instituição, Jean-Claude Trichet, afirmou que a política monetária atual é acomodatícia. Depois da decisão, o euro acelerou sua queda.
Pelo lado da atividade, as encomendas à indústria da Alemanha subiram em junho, em meio a um aumento na demanda do exterior. A alta foi de 1,8% na comparação com maio, diante da estimativa de queda de 1,2%. Isso também não ajudou a melhorar o sinal das bolsas ou do euro.
São Paulo - O dólar comercial abriu hoje em alta de 0,64%, cotado a R$ 1,572 no mercado interbancário de câmbio. Às 10h13, nas primeiras transações do dia, a moeda norte-americana subia 0,58%, a R$ 1,571. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) o dólar negociado à vista tinha alta de 0,70%, a R$ 1,572. O euro comercial registrava baixa de 0,09%, cotado a R$ 2,234.
O clube dos interventores cambiais ganhou dois novos membros da noite de ontem para hoje: Japão e Turquia. O banco central japonês, além de ampliar a venda de ienes no mercado, aumentou seu fundo especial para compra de ativos e operações de oferta de liquidez de 10 trilhões de ienes (US$ 125,913 bilhões) para 15 trilhões (US$ 188,8 bilhões). Já o BC da Turquia, em reunião emergencial realizada hoje, além de reduzir as taxas de juros, anunciou ainda que fará leilões de venda de dólar para tentar proteger a lira. Isso, aliado à queda das bolsas e das commodities, faz o dólar ganhar força ante boa parte das demais divisas, o que se repete na abertura do mercado local. "Mas a alta do dólar aqui acaba chamando fluxo de exportadores, por exemplo, o que pode acabar limitando o avanço ao longo do dia", ponderou uma fonte de um banco local.
Um outro operador destacou que o mercado está com giro muito pequeno, limitado pelas medidas cambiais adotadas na semana passada pelo governo. "Por isso, as oscilações aqui estão muito pequenas. Quando começa a subir, atrai fluxo. Quando começa a cair, os investidores tiram o pé temendo as ações do governo", explicou.
No exterior, a aversão ao risco prossegue e as bolsas europeias operam em queda superior a 1%. Hoje, o Tesouro da Espanha pagou uma remuneração mais elevada do que na venda anterior de títulos do governo, mas a demanda foi boa. O Tesouro vendeu 3,311 bilhões de euros em bônus com vencimento em 2014 e 2015.
Já o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter a taxa de juros inalterada em 1,50% e o presidente da instituição, Jean-Claude Trichet, afirmou que a política monetária atual é acomodatícia. Depois da decisão, o euro acelerou sua queda.
Pelo lado da atividade, as encomendas à indústria da Alemanha subiram em junho, em meio a um aumento na demanda do exterior. A alta foi de 1,8% na comparação com maio, diante da estimativa de queda de 1,2%. Isso também não ajudou a melhorar o sinal das bolsas ou do euro.