Exame Logo

Dólar comercial abre em alta de 0,49%, a R$ 1,63

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,49%, negociado a R$ 1,63 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,55% e foi cotada a R$ 1,622 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,39%, […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 10h53.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,49%, negociado a R$ 1,63 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,55% e foi cotada a R$ 1,622 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,39%, a R$ 1,6309.

Em meio ao rumo dado pelo exterior, o mercado brasileiro de câmbio deve observar com atenção os dados do fluxo cambial da semana passada, que saem às 12h30 (horário de Brasília), para avaliar se o resultado registrado entre os dias 9 e 13, positivo em US$ 5,214 bilhões, se consolida como tendência. Esse número elevou para US$ 8,809 bilhões as entradas líquidas de maio até o dia 13 e colocou o fluxo nos mesmos níveis obtidos no primeiro trimestre do ano, revertendo o número de abril. No mês passado, em resposta ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações de empréstimo externo com prazos de até dois anos, o saldo cambial ficou positivo em US$ 1,541 bilhão - o menor do ano até agora.

Uma das janelas que elevou a oferta de dólares no mercado brasileiro entre o fim de abril e o início de maio foi fechada. Trata-se da arbitragem feita pelos exportadores que, diante da elevação das cotações do dólar e do aumento do cupom cambial (taxa de juros em dólar), que chegou a ultrapassar 12%, fecharam operações de adiantamento de contratos de câmbio e operaram com derivativos. O juro em dólar já recuou para os níveis habituais, as cotações do dólar cederam levemente nos últimos pregões e essa aposta perdeu parte da atratividade. O outro caminho de entrada de dólares - as captações por meio de bônus - continua firme. Porém, a frequência dos anúncios de novas operações também diminuiu nos últimos dias.

"As cotações cederam um pouco e o ritmo das entradas de captações também. Por isso pode haver um recuo no saldo cambial, mas os dados são importantes para o mercado dar uma avaliada até que ponto o preço foi determinante para as entradas", disse um operador, lembrando que, na semana de 9 a 13 de maio, o dólar permaneceu entre R$ 1,62 e R$ 1,64 em vários momentos.

Veja também

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,49%, negociado a R$ 1,63 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,55% e foi cotada a R$ 1,622 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,39%, a R$ 1,6309.

Em meio ao rumo dado pelo exterior, o mercado brasileiro de câmbio deve observar com atenção os dados do fluxo cambial da semana passada, que saem às 12h30 (horário de Brasília), para avaliar se o resultado registrado entre os dias 9 e 13, positivo em US$ 5,214 bilhões, se consolida como tendência. Esse número elevou para US$ 8,809 bilhões as entradas líquidas de maio até o dia 13 e colocou o fluxo nos mesmos níveis obtidos no primeiro trimestre do ano, revertendo o número de abril. No mês passado, em resposta ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações de empréstimo externo com prazos de até dois anos, o saldo cambial ficou positivo em US$ 1,541 bilhão - o menor do ano até agora.

Uma das janelas que elevou a oferta de dólares no mercado brasileiro entre o fim de abril e o início de maio foi fechada. Trata-se da arbitragem feita pelos exportadores que, diante da elevação das cotações do dólar e do aumento do cupom cambial (taxa de juros em dólar), que chegou a ultrapassar 12%, fecharam operações de adiantamento de contratos de câmbio e operaram com derivativos. O juro em dólar já recuou para os níveis habituais, as cotações do dólar cederam levemente nos últimos pregões e essa aposta perdeu parte da atratividade. O outro caminho de entrada de dólares - as captações por meio de bônus - continua firme. Porém, a frequência dos anúncios de novas operações também diminuiu nos últimos dias.

"As cotações cederam um pouco e o ritmo das entradas de captações também. Por isso pode haver um recuo no saldo cambial, mas os dados são importantes para o mercado dar uma avaliada até que ponto o preço foi determinante para as entradas", disse um operador, lembrando que, na semana de 9 a 13 de maio, o dólar permaneceu entre R$ 1,62 e R$ 1,64 em vários momentos.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame