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Dólar comercial abre em alta de 0,18%, a R$ 1,669

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,18%, negociado a R$ 1,669 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda americana recuou 0,24% e foi cotada a R$ 1,666 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,21%, […]

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2011 às 10h01.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,18%, negociado a R$ 1,669 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda americana recuou 0,24% e foi cotada a R$ 1,666 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,21%, a R$ 1,6695.

Ao contrário do que está programado para o restante da semana, hoje o dia não prevê a divulgação de indicadores relevantes no Brasil e nos Estados Unidos. Na Europa, saiu o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal e os dados da produção industrial na zona do euro (que reúne os países que utilizam o euro como moeda). Ambos os dados foram fracos. Isso se soma a preocupações com a saúde financeira de bancos e recoloca as tensões com a crise das dívidas europeias na formação de preços dos ativos.

No Brasil, o mercado de câmbio segue vulnerável ao fluxo e às atuações do Banco Central (BC). A menos que a alta da abertura ganhe mais força, a percepção dos operadores, no início da manhã, era de que a autoridade monetária pode começar a semana mostrando agressividade em suas intervenções, já que as cotações do dólar se afastaram de R$ 1,67 no encerramento da semana passada.

Vale lembrar que uma parte dos analistas do mercado considera que o custo das atuações do BC no mercado de câmbio está ficando alto demais e isso poderia colocar um freio na política de intervenções. É o caso da diretora de câmbio da Corretora AGK, Miriam Tavares. Segundo ela, o dólar continua em torno de R$ 1,66 graças às intervenções do BC, que amparam o fluxo abundante, empurrando a taxa para baixo. Ela destaca que as reservas já ultrapassaram US$ 300 bilhões e "custam a diferença entre juros domésticos e internacionais, mais ou menos 10% ao ano". Miriam avalia que "em algum momento, o BC permitirá alguma apreciação do real". Até porque isso seria um reforço no combate à inflação.

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