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Dólar comercial abre em alta de 0,18%, a R$ 1,66

Moeda recuperou a queda de ontem em 100%

Principais bolsas registraram ganhos e a moeda valorizou de forma tímida (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2011 às 10h36.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,18%, negociado a R$ 1,66 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,18% e foi cotada a R$ 1,657 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,09%, a R$ 1,6595.

Embora mais comedidos do que ontem, os mercados continuam mostrando disposição para comprar ativos de risco na manhã de hoje. Os problemas mundiais - como a atividade global deprimida, os conflitos no Oriente Médio e no norte da África, as dívidas soberanas na Europa e os desastres no Japão - se acumulam, mas os programas de injeção de liquidez dos bancos centrais dos países desenvolvidos parecem manter os efeitos de ativação dos negócios. As principais bolsas mundiais registram ganhos na manhã de hoje e as moedas revelam pequena vantagem ante o dólar.

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No Brasil, a moeda norte-americana também pode perder valor. No entanto, a promessa da equipe econômica de recorrer a mudanças nas regras cambiais para impedir valorização mais forte do real ainda limita as perdas. "A expectativa é de que o fluxo continue positivo e o dólar siga em queda lá fora. Os investidores já teriam derrubado o dólar muito além do nível atual, se não houvesse a certeza de que o BC tem alguma medida pronta para anunciar", diz um operador. Ainda assim, o especialista pondera que o BC não tem vontade de tomar qualquer medida e vai protelar a anúncio "o mais que puder". "Talvez espere o início do recolhimento do compulsório sobre posições vendidas em câmbio", considerou.

A medida, anunciada em janeiro, passa a valer a partir do dia 4 de abril. Segundo informações do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, dadas nesta semana durante pronunciamento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), a posição vendida dos bancos recuou para cerca de US$ 7 bilhões nos últimos dias, ante US$ 12,7 bilhões no fim de fevereiro. Essa mudança já refletiria o ajuste à nova regra. Vale registrar que hoje foi divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre nos Estados Unidos, que registrou alta de 3,1% (dados revisados). A estimativa era de 3%.

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