Dólar cai ante real por otimismo com balanços de empresas
69 por cento das empresas do S&P 500 que divulgaram seus balanços tiveram resultados superiores às expectativas do mercado, fazendo o dólar avançar
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 17h24.
Rio de Janeiro - O dólar encerrou em baixa ante o real nesta terça-feira, depois que uma série de fortes resultados trimestrais nos Estados Unidos animou os investidores a comprar ativos mais arriscados, como ações e moedas de países emergentes.
A divisa norte-americana fechou em queda de 0,47 por cento, a 1,9860 real na venda, devolvendo todo o avanço registrado na sessão anterior.
O dólar também caiu ante o euro e outras moedas latino-americanas, como o peso mexicano, enquanto os principais índices acionários de Wall Street subiam cerca de 1 por cento.
De acordo com dados da Reuters, com a temporada de balanços já pela metade, 69 por cento das empresas cujas ações fazem parte do índice S&P 500 divulgaram resultados superiores às expectativas de analistas.
Apesar da queda da moeda norte-americana nesta sessão, analistas estimam que o real permanecerá em uma banda de negociação estreita em torno de 2 reais, como resultado de tensões entre Fazenda e Banco Central em torno do nível ideal para a taxa de câmbio.
"Para a Fazenda ganhar a guerra cambial, não vai ser suficiente um dólar a 2 reais. Mas para o BC controlar as expectativas de inflação, deixar o dólar a 2 reais também não adianta nada", disse o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito.
"Essas questões estão em disputa no governo. Esse embate velado entre Fazenda e BC ocupa a cabeça do mercado e tem trazido um tipo de estabilidade às cotações", completou ele.
Desde que rompeu o piso informal de 2 reais na semana passada, o dólar tem oscilado pouco. A mínima de fechamento alcançada neste período foi 1,9848 reais no dia 29 de janeiro, enquanto a máxima foi o fechamento da sessão anterior, a 1,9954 reais.
Nesta terça-feira, em evento em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo age para evitar distorções e garantir a volatilidade da taxa de câmbio.
Rio de Janeiro - O dólar encerrou em baixa ante o real nesta terça-feira, depois que uma série de fortes resultados trimestrais nos Estados Unidos animou os investidores a comprar ativos mais arriscados, como ações e moedas de países emergentes.
A divisa norte-americana fechou em queda de 0,47 por cento, a 1,9860 real na venda, devolvendo todo o avanço registrado na sessão anterior.
O dólar também caiu ante o euro e outras moedas latino-americanas, como o peso mexicano, enquanto os principais índices acionários de Wall Street subiam cerca de 1 por cento.
De acordo com dados da Reuters, com a temporada de balanços já pela metade, 69 por cento das empresas cujas ações fazem parte do índice S&P 500 divulgaram resultados superiores às expectativas de analistas.
Apesar da queda da moeda norte-americana nesta sessão, analistas estimam que o real permanecerá em uma banda de negociação estreita em torno de 2 reais, como resultado de tensões entre Fazenda e Banco Central em torno do nível ideal para a taxa de câmbio.
"Para a Fazenda ganhar a guerra cambial, não vai ser suficiente um dólar a 2 reais. Mas para o BC controlar as expectativas de inflação, deixar o dólar a 2 reais também não adianta nada", disse o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito.
"Essas questões estão em disputa no governo. Esse embate velado entre Fazenda e BC ocupa a cabeça do mercado e tem trazido um tipo de estabilidade às cotações", completou ele.
Desde que rompeu o piso informal de 2 reais na semana passada, o dólar tem oscilado pouco. A mínima de fechamento alcançada neste período foi 1,9848 reais no dia 29 de janeiro, enquanto a máxima foi o fechamento da sessão anterior, a 1,9954 reais.
Nesta terça-feira, em evento em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo age para evitar distorções e garantir a volatilidade da taxa de câmbio.