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Dólar cai 1% ante real por eleições

Moeda recuava pelo terceiro pregão, com investidores animados por notícias de que Marina Silva já teria fechado apoio a Aécio Neves no segundo turno

Dólar: às 12h04, a divisa dos Estados Unidos caía 1,23 por cento, a 2,3967 reais na venda (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 12h27.

São Paulo - O dólar ampliava a queda para mais de 1 por cento nesta terça-feira, recuando pelo terceiro pregão seguido, com investidores animados por notícias de que Marina Silva (PSB) já teria fechado apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições à Presidência.

Segundo analistas, no entanto, a moeda norte-americana deve rondar o patamar de 2,40 reais até novas pesquisas eleitorais trazerem novas pistas sobre a acirrada disputa entre o tucano e a presidente Dilma Rousseff (PT).

Às 12h04, a divisa dos Estados Unidos caía 1,23 por cento, a 2,3967 reais na venda, após bater durante a sessão passada o patamar de 2,37 reais devido ao bom desempenho do candidato do PSDB no primeiro turno.

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 100 milhões de dólares.

"A força do Aécio fica maior com o apoio de Marina, não só em termos de transferência de voto mas também por causa do componente psicológico", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

A imprensa local publicou a notícia de que Marina estaria decidida a apoiar Aécio, mas colocará algumas condições ao tucano, entre as quais o fim da reeleição. No domingo, após o fim do primeiro turno das eleições, a ex-senadora já havia sinalizado que poderia apoiar o candidato do PSDB.

Aécio é preferido pelos mercados por prometer uma política econômica mais ortodoxa, em meio a críticas à condução da política econômica do atual governo.

Na véspera, o dólar chegou a cair 3,4 por cento logo após a abertura dos negócios depois de o tucano garantir uma vaga no segundo turno e aproximar-se de Dilma como nunca na campanha, mas reduziu as perdas ao longo da sessão.

Operadores afirmam que a moeda norte-americana não deve mudar muito de patamar até a publicação de novas pesquisas eleitorais. Espera-se que o Datafolha e o Ibope divulguem novos levantamentos a partir de quinta-feira.

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 1 mil contratos para 1º de junho e 3 mil para 1º de setembro, com volume correspondente a 197,3 milhões de dólares.

O BC também vendeu nesta sessão a oferta total de até 8 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 3 de novembro. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 22 por cento do lote total, equivalente a 8,84 bilhões de dólares.

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Segundo analistas, no entanto, a moeda norte-americana deve rondar o patamar de 2,40 reais até novas pesquisas eleitorais trazerem novas pistas sobre a acirrada disputa entre o tucano e a presidente Dilma Rousseff (PT).

Às 12h04, a divisa dos Estados Unidos caía 1,23 por cento, a 2,3967 reais na venda, após bater durante a sessão passada o patamar de 2,37 reais devido ao bom desempenho do candidato do PSDB no primeiro turno.

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 100 milhões de dólares.

"A força do Aécio fica maior com o apoio de Marina, não só em termos de transferência de voto mas também por causa do componente psicológico", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

A imprensa local publicou a notícia de que Marina estaria decidida a apoiar Aécio, mas colocará algumas condições ao tucano, entre as quais o fim da reeleição. No domingo, após o fim do primeiro turno das eleições, a ex-senadora já havia sinalizado que poderia apoiar o candidato do PSDB.

Aécio é preferido pelos mercados por prometer uma política econômica mais ortodoxa, em meio a críticas à condução da política econômica do atual governo.

Na véspera, o dólar chegou a cair 3,4 por cento logo após a abertura dos negócios depois de o tucano garantir uma vaga no segundo turno e aproximar-se de Dilma como nunca na campanha, mas reduziu as perdas ao longo da sessão.

Operadores afirmam que a moeda norte-americana não deve mudar muito de patamar até a publicação de novas pesquisas eleitorais. Espera-se que o Datafolha e o Ibope divulguem novos levantamentos a partir de quinta-feira.

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 1 mil contratos para 1º de junho e 3 mil para 1º de setembro, com volume correspondente a 197,3 milhões de dólares.

O BC também vendeu nesta sessão a oferta total de até 8 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 3 de novembro. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 22 por cento do lote total, equivalente a 8,84 bilhões de dólares.

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