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Dólar anula alta e volta a cair abaixo de R$3

Rodada de indicadores econômicos fracos sobre os Estados Unidos dar força à percepção de que o Federal Reserve deve demorar para elevar os juros

Dólares: às 11h51, a moeda norte-americana recuava 0,52 por cento, a 2,9770 reais na venda (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2015 às 12h30.

São Paulo - O dólar anulou a alta e voltou a operar abaixo de 3 reais nesta sexta-feira, após mais uma rodada de indicadores econômicos fracos sobre os Estados Unidos dar força à percepção de que o Federal Reserve deve demorar para elevar os juros na maior economia do mundo.

Às 11h51, a moeda norte-americana recuava 0,52 por cento, a 2,9770 reais na venda, após mais cedo atingir 3,0155 reais na máxima da sessão. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 323 milhões de dólares.

A produção industrial norte-americana caiu em abril pelo quinto mês consecutivo, enquanto a confiança do consumidor inesperadamente recuou no período. Os dados somam-se a uma série de números decepcionantes sobre atividade e inflação nos EUA divulgados nas últimas sessões.

Fraqueza persistente na economia norte-americana poderia levar o Federal Reserve a adiar o início do aperto monetário, mantendo a atratividade de ativos de países como o Brasil.

"Está cada vez mais difícil acreditar que a economia dos Estados Unidos está com a bola toda", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

O economista da empresa de análise financeira 4Cast Pedro Tuesta acredita que a trajetória do dólar no mercado brasileiro dependerá dos dados norte-americanos da semana que vem. No entanto, operadores olhavam com ceticismo a possibilidade de o dólar assentar-se abaixo de 3 reais.

A percepção é de que cotações abaixo desse patamar poderiam abrir espaço para o Banco Central reduzir sua posição em swaps cambiais. Além disso, alguns investidores acreditam que o BC olha com bons olhos a possibilidade de um impacto benéfico da alta do dólar sobre a balança comercial.

"Não há muito espaço para o dólar cair mais por causa dos fundamentos (domésticos) e parece que nem o BC quer isso", afirmou o operador de uma corretora internacional, que solicitou anonimato.

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de swaps para rolagem dos contratos que vencem em junho. O BC já rolou o equivalente a 3,938 bilhões de dólares, ou cerca de 41 por cento do lote total, que corresponde a 9,656 bilhões de dólares.

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São Paulo - O dólar anulou a alta e voltou a operar abaixo de 3 reais nesta sexta-feira, após mais uma rodada de indicadores econômicos fracos sobre os Estados Unidos dar força à percepção de que o Federal Reserve deve demorar para elevar os juros na maior economia do mundo.

Às 11h51, a moeda norte-americana recuava 0,52 por cento, a 2,9770 reais na venda, após mais cedo atingir 3,0155 reais na máxima da sessão. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 323 milhões de dólares.

A produção industrial norte-americana caiu em abril pelo quinto mês consecutivo, enquanto a confiança do consumidor inesperadamente recuou no período. Os dados somam-se a uma série de números decepcionantes sobre atividade e inflação nos EUA divulgados nas últimas sessões.

Fraqueza persistente na economia norte-americana poderia levar o Federal Reserve a adiar o início do aperto monetário, mantendo a atratividade de ativos de países como o Brasil.

"Está cada vez mais difícil acreditar que a economia dos Estados Unidos está com a bola toda", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

O economista da empresa de análise financeira 4Cast Pedro Tuesta acredita que a trajetória do dólar no mercado brasileiro dependerá dos dados norte-americanos da semana que vem. No entanto, operadores olhavam com ceticismo a possibilidade de o dólar assentar-se abaixo de 3 reais.

A percepção é de que cotações abaixo desse patamar poderiam abrir espaço para o Banco Central reduzir sua posição em swaps cambiais. Além disso, alguns investidores acreditam que o BC olha com bons olhos a possibilidade de um impacto benéfico da alta do dólar sobre a balança comercial.

"Não há muito espaço para o dólar cair mais por causa dos fundamentos (domésticos) e parece que nem o BC quer isso", afirmou o operador de uma corretora internacional, que solicitou anonimato.

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de swaps para rolagem dos contratos que vencem em junho. O BC já rolou o equivalente a 3,938 bilhões de dólares, ou cerca de 41 por cento do lote total, que corresponde a 9,656 bilhões de dólares.

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