Dólar ameaça cair abaixo de R$1,55, atento a exterior
Nova rodada de depreciação da moeda norte-americana pode forçar o governo brasileiro a tomar novas medidas para conter o câmbio
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2011 às 10h03.
São Paulo - O dólar caía ante o real nesta segunda-feira, acompanhando a fraqueza da moeda no exterior, conforme investidores monitoravam as preocupações de dívida nos Estados Unidos.
A nova rodada de depreciação da moeda norte-americana intensificava expectativas de que o governo brasileiro possa anunciar novas medidas para conter a queda da taxa de câmbio.
Às 9h54, a cotação cedia 0,23 por cento, a 1,5517 real na venda.
Se o dólar fechar em queda, será a quinta sessão consecutiva no vermelho. A desvalorização acumulada nos últimos dias (1,35 por cento) recolocou a taxa de câmbio perto de 1,55, reacendendo o debate sobre a possibilidade de o governo implementar novas medidas para conter o movimento.
"Com o dólar rondando 1,55 real, aumentam os temores de mais medidas para conter a depreciação da moeda norte-americana. Há barreiras em todo o caminho de 1,55 real a 1,45 real", afirmou a equipe de estrategistas de câmbio para mercados emergentes do BNP Paribas, em nota, citando barreiras no mercado de opções abaixo do patamar de 1,55 real.
"Apesar da incerteza sobre as ações das autoridades, continuamos com visão positiva sobre o real e preferimos considerar os fundamentos mais seguros para ficar vendido em dólar via opções. Hoje, monitore a divulgação dos dados da balança comercial da semana passada", acrescentou.
A fraqueza do dólar nesta sessão tinha suporte na debilidade da moeda no exterior, com investidores reagindo às preocupações envolvendo a elevação do teto da dívida dos Estados Unidos.
Faltando pouco mais de uma semana para o prazo final para um acordo --2 de agosto--, o Congresso do país ainda está fortemente dividido no que se refere a um plano orçamentário, e parece improvável que os projetos consigam amplo apoio no momento.
A carência de consenso aproximava os EUA de um rebaixamento do rating e de um default da dívida, o que deixava os agentes apreensivos, uma vez que poderia causar ondas de choque nos mercados globais.
Nesse contexto, os players evitavam montar posições a favor do dólar. A moeda cedia 0,12 por cento contra uma cesta de divisas, recuando ao menor nível da história ante o franco suíço .
São Paulo - O dólar caía ante o real nesta segunda-feira, acompanhando a fraqueza da moeda no exterior, conforme investidores monitoravam as preocupações de dívida nos Estados Unidos.
A nova rodada de depreciação da moeda norte-americana intensificava expectativas de que o governo brasileiro possa anunciar novas medidas para conter a queda da taxa de câmbio.
Às 9h54, a cotação cedia 0,23 por cento, a 1,5517 real na venda.
Se o dólar fechar em queda, será a quinta sessão consecutiva no vermelho. A desvalorização acumulada nos últimos dias (1,35 por cento) recolocou a taxa de câmbio perto de 1,55, reacendendo o debate sobre a possibilidade de o governo implementar novas medidas para conter o movimento.
"Com o dólar rondando 1,55 real, aumentam os temores de mais medidas para conter a depreciação da moeda norte-americana. Há barreiras em todo o caminho de 1,55 real a 1,45 real", afirmou a equipe de estrategistas de câmbio para mercados emergentes do BNP Paribas, em nota, citando barreiras no mercado de opções abaixo do patamar de 1,55 real.
"Apesar da incerteza sobre as ações das autoridades, continuamos com visão positiva sobre o real e preferimos considerar os fundamentos mais seguros para ficar vendido em dólar via opções. Hoje, monitore a divulgação dos dados da balança comercial da semana passada", acrescentou.
A fraqueza do dólar nesta sessão tinha suporte na debilidade da moeda no exterior, com investidores reagindo às preocupações envolvendo a elevação do teto da dívida dos Estados Unidos.
Faltando pouco mais de uma semana para o prazo final para um acordo --2 de agosto--, o Congresso do país ainda está fortemente dividido no que se refere a um plano orçamentário, e parece improvável que os projetos consigam amplo apoio no momento.
A carência de consenso aproximava os EUA de um rebaixamento do rating e de um default da dívida, o que deixava os agentes apreensivos, uma vez que poderia causar ondas de choque nos mercados globais.
Nesse contexto, os players evitavam montar posições a favor do dólar. A moeda cedia 0,12 por cento contra uma cesta de divisas, recuando ao menor nível da história ante o franco suíço .