Dólar abre em queda com leve alívio da aversão ao risco
Moeda recua 0,17%, cotada a R$ 1,758
Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2011 às 09h45.
São Paulo - O dólar comercial abre em baixa de 0,91%, a R$ 1,745. O dólar recuava 0,17% por volta das 10h15, cotado a R$ 1,758. As esperanças são, mais um vez, o apoio frágil para os investidores aliviarem o ambiente de aversão ao risco, já que de concreto não há nada. Desta vez, os investidores se animam com a informação de que o aporte da França e Alemanha para a Linha de Estabilidade Financeira Europeia pode ser grande o suficiente para elevar a sua capacidade a 2 trilhões de euros. E ninguém escuta as palavras de autoridades europeias de estão garantindo que as notícias estão "totalmente erradas". O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, teria afirmado, inclusive, que o aporte elevaria a capacidade da EFSF para, no máximo, 1 trilhão de euros.
Enquanto focam as possibilidades positivas, os investidores se esquecem dos fatos negativos. A Moody's rebaixou o rating dos bônus soberanos da Espanha para A1. Já nos EUA, é dia de Livro Bege, com o resumo das condições econômicas do país. Mas as informações só saem às 16 horas de Brasília. Internamente, o mercado ficará de olho nos movimentos em torno da reunião do Copom. A decisão de juros sai hoje e as apostas majoritárias são pelo corte de 0,5 ponto porcentual na Selic.
Os operadores estão de olho também na operação de captação externa da Eletrobras. As informação são de que a emissão pode alcançar até US$ 2,5 bilhões em bônus de 10 anos.
Tecnicamente, os operadores avaliam ainda que, sem novidades importantes para o bem ou para o mal, a cotação do dólar deve ficar rondando R$ 1,75. "Acima desse nível os exportadores têm se mostrado atuantes, o que impede valorizações maiores", afirmou um dos profissionais consultados pela Agência Estado.
São Paulo - O dólar comercial abre em baixa de 0,91%, a R$ 1,745. O dólar recuava 0,17% por volta das 10h15, cotado a R$ 1,758. As esperanças são, mais um vez, o apoio frágil para os investidores aliviarem o ambiente de aversão ao risco, já que de concreto não há nada. Desta vez, os investidores se animam com a informação de que o aporte da França e Alemanha para a Linha de Estabilidade Financeira Europeia pode ser grande o suficiente para elevar a sua capacidade a 2 trilhões de euros. E ninguém escuta as palavras de autoridades europeias de estão garantindo que as notícias estão "totalmente erradas". O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, teria afirmado, inclusive, que o aporte elevaria a capacidade da EFSF para, no máximo, 1 trilhão de euros.
Enquanto focam as possibilidades positivas, os investidores se esquecem dos fatos negativos. A Moody's rebaixou o rating dos bônus soberanos da Espanha para A1. Já nos EUA, é dia de Livro Bege, com o resumo das condições econômicas do país. Mas as informações só saem às 16 horas de Brasília. Internamente, o mercado ficará de olho nos movimentos em torno da reunião do Copom. A decisão de juros sai hoje e as apostas majoritárias são pelo corte de 0,5 ponto porcentual na Selic.
Os operadores estão de olho também na operação de captação externa da Eletrobras. As informação são de que a emissão pode alcançar até US$ 2,5 bilhões em bônus de 10 anos.
Tecnicamente, os operadores avaliam ainda que, sem novidades importantes para o bem ou para o mal, a cotação do dólar deve ficar rondando R$ 1,75. "Acima desse nível os exportadores têm se mostrado atuantes, o que impede valorizações maiores", afirmou um dos profissionais consultados pela Agência Estado.