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Dólar abre em forte alta ante o real e atinge R$ 2,41

Moeda norte-americana abriu em forte alta ante o real nesta terça-feira, em linha com o cenário de fortalecimento nas principais praças do exterior

Dólar: às 9h13, o dólar avançava 1,15%, a R$2,4115 na venda, após subir 1,29%, para R$2,3837, na sessão anterior (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 10h35.

São Paulo - O dólar abriu em forte alta ante o real nesta terça-feira, rondando o patamar de 2,41 reais, devido à maior aversão ao risco nas praças internacionais diante de temores de ataque iminente de aliados dos Estados Unidos à Síria.

O novo componente de instabilidade no mercado parecia limitar os efeitos do programa de leilões cambiais do Banco Central. Alguns analistas se perguntavam se a autoridade monetária precisará elevar o grau de intervenção no mercado.

Às 10h21, o dólar avançava 0,72 por cento, a 2,4011 reais na venda, após subir 1,29 por cento na sessão anterior, para 2,3837 reais.

"Com certeza (o programa do BC) está longe de ter eliminado as fortes variações que (o dólar) estava tendo. O cenário continua bastante preocupante e talvez o BC tenha que fazer mais leilões além dos programados", afirmou o operador de câmbio da corretora Intercam, Glauber Romano.

Nesta terça-feira, o Banco Central vendeu 10 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em 2 de dezembro de 2013, como parte de seu plano de intervenções, cujo potencial é de 60 bilhões de dólares. Entre segunda e quinta-feiras, o BC ofertará 10 mil contratos de swap por dia. Nas sexta-feiras, ele fará leilão de venda no mercado spot com compromisso de recompra no valor de 1 bilhão de dólares.

O dólar passa por um momento de valorização internacional diante dos temores de que o Federal Reserve --banco central dos EUA-- possa decidir reduzir suas compras mensais de títulos na reunião de 17 e 18 de setembro.


Além disso, a possibilidade de os Estados Unidos e seus aliados atacarem a Síria adicionou instabilidade aos mercados e fez os investidores se livrarem de aplicações de risco, como moedas de país com economias menos desenvolvidas. Em vez disso, eles procuravam ativos considerados "porto-seguro", como o ouro no mercado à vista, que atingiu a maior cotação em 11 semanas.

Em relação ao peso mexicano, a divisa dos Estados Unidos subia 1,09 por cento, já o dólar australiano se desvalorizava 0,84 por cento, e o dólar neozelandês perdia 0,99 por cento.

"Esse temor de ataque na Síria afetou os mercados fortemente. Vamos ver se o BC vai manter o cronograma ou alterá-lo", afirmou um operador de banco estrangeiro, citando que o mercado de câmbio está bastante agitado e nervoso.

Atualizado às 10h35

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São Paulo - O dólar abriu em forte alta ante o real nesta terça-feira, rondando o patamar de 2,41 reais, devido à maior aversão ao risco nas praças internacionais diante de temores de ataque iminente de aliados dos Estados Unidos à Síria.

O novo componente de instabilidade no mercado parecia limitar os efeitos do programa de leilões cambiais do Banco Central. Alguns analistas se perguntavam se a autoridade monetária precisará elevar o grau de intervenção no mercado.

Às 10h21, o dólar avançava 0,72 por cento, a 2,4011 reais na venda, após subir 1,29 por cento na sessão anterior, para 2,3837 reais.

"Com certeza (o programa do BC) está longe de ter eliminado as fortes variações que (o dólar) estava tendo. O cenário continua bastante preocupante e talvez o BC tenha que fazer mais leilões além dos programados", afirmou o operador de câmbio da corretora Intercam, Glauber Romano.

Nesta terça-feira, o Banco Central vendeu 10 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em 2 de dezembro de 2013, como parte de seu plano de intervenções, cujo potencial é de 60 bilhões de dólares. Entre segunda e quinta-feiras, o BC ofertará 10 mil contratos de swap por dia. Nas sexta-feiras, ele fará leilão de venda no mercado spot com compromisso de recompra no valor de 1 bilhão de dólares.

O dólar passa por um momento de valorização internacional diante dos temores de que o Federal Reserve --banco central dos EUA-- possa decidir reduzir suas compras mensais de títulos na reunião de 17 e 18 de setembro.


Além disso, a possibilidade de os Estados Unidos e seus aliados atacarem a Síria adicionou instabilidade aos mercados e fez os investidores se livrarem de aplicações de risco, como moedas de país com economias menos desenvolvidas. Em vez disso, eles procuravam ativos considerados "porto-seguro", como o ouro no mercado à vista, que atingiu a maior cotação em 11 semanas.

Em relação ao peso mexicano, a divisa dos Estados Unidos subia 1,09 por cento, já o dólar australiano se desvalorizava 0,84 por cento, e o dólar neozelandês perdia 0,99 por cento.

"Esse temor de ataque na Síria afetou os mercados fortemente. Vamos ver se o BC vai manter o cronograma ou alterá-lo", afirmou um operador de banco estrangeiro, citando que o mercado de câmbio está bastante agitado e nervoso.

Atualizado às 10h35

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