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Dólar cai ante real, mercado aguarda votações no Congresso

A renegociação da dívida dos Estados será analisada pela Câmara e o Senado decidirá se a presidente afastada irá a julgamento final no processo de impeachment

Dólar: às 11:31, o dólar recuava 0,68 por cento, a 3,1461 reais na venda, após chegar a 3,1425 reais na mínima e 3,1760 reais na máxima do dia (AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 14h57.

São Paulo - O dólar recuava abaixo dos 3,15 reais nesta terça-feira, em linha com os mercados externos mas com movimento potencializado pela baixo volume de negócios por conta da expectativa com importantes votações no Congresso Nacional nesta sessão.

A renegociação da dívida dos Estados será analisada pelo plenário da Câmara dos Deputados e o Senado decidirá se a presidente afastada Dilma Rousseff irá a julgamento final no processo de impeachment .

Às 11:31, o dólar recuava 0,68 por cento, a 3,1461 reais na venda, após chegar a 3,1425 reais na mínima e 3,1760 reais na máxima do dia. O dólar futuro caía cerca de 1 por cento nesta manhã.

"O foco hoje está inteiramente no Congresso Nacional. Essas votações são um termômetro da margem política do governo", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), há acordo entre a maioria dos líderes da base, o que deve garantir a votação do projeto de renegociação da dívida dos Estados ainda nesta terça-feira.

O Palácio do Planalto, no entanto, não alimenta grandes expectativas de ver a proposta aprovada nesta semana, e prevê que a grande dificuldade será o quórum.

Alguns investidores vêm questionando a capacidade do governo do presidente interino Michel Temer de aprovar no Legislativo medidas de austeridade fiscal.

A maioria, porém, ainda oferece o benefício da dúvida a ele até pelo menos a confirmação do impeachment de Dilma.

Também nesta terça-feira o Senado inicia a sessão que votará o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) pela pronúncia da petista.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, já afirmou que a votação final do impeachment provavelmente acontecerá em 25 de agosto.

"A votação do impeachment vai ser o divisor de águas, deve trazer ainda mais fluxo para cá", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.

Texto atualizado às 11h43

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São Paulo - O dólar recuava abaixo dos 3,15 reais nesta terça-feira, em linha com os mercados externos mas com movimento potencializado pela baixo volume de negócios por conta da expectativa com importantes votações no Congresso Nacional nesta sessão.

A renegociação da dívida dos Estados será analisada pelo plenário da Câmara dos Deputados e o Senado decidirá se a presidente afastada Dilma Rousseff irá a julgamento final no processo de impeachment .

Às 11:31, o dólar recuava 0,68 por cento, a 3,1461 reais na venda, após chegar a 3,1425 reais na mínima e 3,1760 reais na máxima do dia. O dólar futuro caía cerca de 1 por cento nesta manhã.

"O foco hoje está inteiramente no Congresso Nacional. Essas votações são um termômetro da margem política do governo", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), há acordo entre a maioria dos líderes da base, o que deve garantir a votação do projeto de renegociação da dívida dos Estados ainda nesta terça-feira.

O Palácio do Planalto, no entanto, não alimenta grandes expectativas de ver a proposta aprovada nesta semana, e prevê que a grande dificuldade será o quórum.

Alguns investidores vêm questionando a capacidade do governo do presidente interino Michel Temer de aprovar no Legislativo medidas de austeridade fiscal.

A maioria, porém, ainda oferece o benefício da dúvida a ele até pelo menos a confirmação do impeachment de Dilma.

Também nesta terça-feira o Senado inicia a sessão que votará o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) pela pronúncia da petista.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, já afirmou que a votação final do impeachment provavelmente acontecerá em 25 de agosto.

"A votação do impeachment vai ser o divisor de águas, deve trazer ainda mais fluxo para cá", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.

Texto atualizado às 11h43

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