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Dólar à vista sobe com rolagem de contratos futuros

Os agentes do mercado estão buscando proteção na moeda americana com uma certa descrença no resultado da reunião de cúpula da União Europeia

Notas de dólar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2012 às 11h43.

São Paulo - O dólar abriu em alta em relação ao real no mercado interbancário à vista de balcão, alinhado com o comportamento externo. A moeda à vista no balcão começou cotada a R$ 2,0770 (+0,58%) e, até 10h28, oscilou entre R$ 2,0690 (+0,19%) e R$ 2,080 (+0,73%). A valorização da divisa norte-americana por aqui representa uma continuidade dos ganhos das três sessões anteriores, acumulados em 1,72%. Em parte, esse ganho foi amparado por antecipação parcial de rolagens de contratos futuro de câmbio.

Os agentes do mercado estão buscando proteção no dólar nesta segunda-feira em meio a uma certa descrença no resultado da reunião de cúpula da União Europeia, nesta quinta e sexta-feira. Internamente, o fator técnico de rolagem de contratos futuros também continuará pesando na formação de preço da moeda norte-americana ao longo da semana.

No mercado futuro, o dólar que vence em 1º de julho de 2012 começou a ser negociado a R$ 2,0775, com alta de 0,39%. Até 10h24, oscilou de uma mínima de R$ 2,0715 (+0,10%) a uma máxima de R$ 2,0810 (+0,56%).

Ainda que o Banco Central não tenha o hábito de atuar em semana de rolagens de vencimentos futuros, alguns agentes financeiros não descartam essa possibilidade, se o dólar ante o real vier a operar em descompasso com o comportamento externo, sobretudo em relação a moedas ligadas a commodities. Também se a volatilidade das cotações domésticas da moeda dos EUA for muito acentuada, a autoridade monetária tenderá a agir. Por isso, os agentes financeiros estarão atentos a esses fatores. Se o dólar eventualmente ultrapassar o nível de R$ 2,07 e ir muito além dele, o mercado poderá retomar as especulações sobre eventual retorno do Banco Central com leilões de swap cambial ou até de venda de moeda à vista.

No exterior, o euro cai diante do dólar desde cedo por causa das dúvidas se os governos europeus vão chegar a um acordo sobre reformas econômicas e um sistema de garantia de depósitos, para fortalecer os bancos da região. Como prévia da cúpula da UE, os líderes de Alemanha, França, Itália e Espanha lançaram na última sexta-feira uma proposta de um plano de crescimento de € 130 bilhões. Mas há incertezas sobre sua implementação e se será suficiente para estancar a crise no bloco econômico. Também se espera algum sinal novo do Banco Central Europeu (BCE) sobre a possibilidade de redução da taxa básica de juros na reunião de julho. O juro básico na zona do euro está em 1% ao ano. Em Nova York, às 10h33, o euro estava em US$ 1,2489, de US$ 1,2574 no fim da tarde de sexta-feira.

São Paulo - O dólar abriu em alta em relação ao real no mercado interbancário à vista de balcão, alinhado com o comportamento externo. A moeda à vista no balcão começou cotada a R$ 2,0770 (+0,58%) e, até 10h28, oscilou entre R$ 2,0690 (+0,19%) e R$ 2,080 (+0,73%). A valorização da divisa norte-americana por aqui representa uma continuidade dos ganhos das três sessões anteriores, acumulados em 1,72%. Em parte, esse ganho foi amparado por antecipação parcial de rolagens de contratos futuro de câmbio.

Os agentes do mercado estão buscando proteção no dólar nesta segunda-feira em meio a uma certa descrença no resultado da reunião de cúpula da União Europeia, nesta quinta e sexta-feira. Internamente, o fator técnico de rolagem de contratos futuros também continuará pesando na formação de preço da moeda norte-americana ao longo da semana.

No mercado futuro, o dólar que vence em 1º de julho de 2012 começou a ser negociado a R$ 2,0775, com alta de 0,39%. Até 10h24, oscilou de uma mínima de R$ 2,0715 (+0,10%) a uma máxima de R$ 2,0810 (+0,56%).

Ainda que o Banco Central não tenha o hábito de atuar em semana de rolagens de vencimentos futuros, alguns agentes financeiros não descartam essa possibilidade, se o dólar ante o real vier a operar em descompasso com o comportamento externo, sobretudo em relação a moedas ligadas a commodities. Também se a volatilidade das cotações domésticas da moeda dos EUA for muito acentuada, a autoridade monetária tenderá a agir. Por isso, os agentes financeiros estarão atentos a esses fatores. Se o dólar eventualmente ultrapassar o nível de R$ 2,07 e ir muito além dele, o mercado poderá retomar as especulações sobre eventual retorno do Banco Central com leilões de swap cambial ou até de venda de moeda à vista.

No exterior, o euro cai diante do dólar desde cedo por causa das dúvidas se os governos europeus vão chegar a um acordo sobre reformas econômicas e um sistema de garantia de depósitos, para fortalecer os bancos da região. Como prévia da cúpula da UE, os líderes de Alemanha, França, Itália e Espanha lançaram na última sexta-feira uma proposta de um plano de crescimento de € 130 bilhões. Mas há incertezas sobre sua implementação e se será suficiente para estancar a crise no bloco econômico. Também se espera algum sinal novo do Banco Central Europeu (BCE) sobre a possibilidade de redução da taxa básica de juros na reunião de julho. O juro básico na zona do euro está em 1% ao ano. Em Nova York, às 10h33, o euro estava em US$ 1,2489, de US$ 1,2574 no fim da tarde de sexta-feira.

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