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DIs operam estáveis, aguardando 0,25 ponto de alta na Selic

São Paulo - As projeções de juros operavam perto da estabilidade nesta quarta-feira, à espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), sobre a qual o mercado tem praticamente um consenso. Às 9h46, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 estava em 12,39 por cento ao ano, estável frente ao ajuste da […]

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 11h50.

São Paulo - As projeções de juros operavam perto da estabilidade nesta quarta-feira, à espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), sobre a qual o mercado tem praticamente um consenso.

Às 9h46, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 estava em 12,39 por cento ao ano, estável frente ao ajuste da véspera. O DI janeiro de 2013 apontava 12,51 por cento, ante 12,49 por cento no dia anterior.

"Tem consenso em (aumento de) 0,25 ponto hoje... O mercado aguarda agora o comunicado que vai vir depois da reunião" do Copom, disse o consultor de investimentos de uma corretora que preferiu não ser identificado.

O mercado precifica dois aumentos de 0,25 ponto percentual na Selic, uma nesta quarta-feira e outra na próxima reunião do Copom, em julho.

Pesquisa da Reuters mostrou que também economistas e analistas preveem esse cenário. Todas as 21 instituições financeiras ouvidas estimam aumento de 0,25 ponto da Selic agora, para 12,25 por cento ao ano. De 14 economistas que informaram previsão para depois de junho, 11 estimam novo aumento de 0,25 ponto em julho.

A agenda interna contou com a divulgação de um índice de inflação em baixa, mas não chegou a mudar as previsões para o Copom mas contribuiu para a ligeira queda de alguns contratos de DI.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,36 por cento na primeira prévia de junho, ante alta de 0,51 por cento no mês de maio.

Ainda no cenário interno, o mercado acompanhava, embora sem impacto significativo sobre as cotações, o anúncio de que Antonio Palocci deixou o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, em meio a denúncias de suposto enriquecimento ilícito e tráfico de influência enquanto era deputado federal por São Paulo.

"Acreditamos que a substituição de Palocci era esperada e não resultará em mudanças significativas nas políticas do governo nem terá impacto significativo sobre os preços dos mercados", avaliou o Credit Suisse em relatório.

No exterior, a aversão a risco colaborava para os investidores manterem suas posições no mercado futuro de juros.

O índice europeu de ações recuava mais de 1 por cento e as principais bolsas asiáticas terminaram no vermelho após comentários do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke.

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