São Paulo - O mercado brasileiro reabre nesta Quarta-feira de Cinzas sem uma tendência clara do ambiente financeiro internacional e com poucos dados na agenda local. Durante o feriado de Carnaval no Brasil, ministros de Finanças da zona do euro acertaram o novo resgate à Grécia, mas a decisão -razoavelmente precificada- não eliminou incertezas sobre o quadro na região, particularmente preocupações sobre recessão.

Dados mais fracos do que o esperado sobre a atividade manufatureira e de serviços da Europa conhecidos nesta sessão corroboravam o viés cauteloso nas praças externas. A preliminar do HSBC sobre o setor fabril chinês mostrou melhora em fevereiro, mas seguiu mostrando contração, o que limitava um impacto mais positivo.

Às 9h47, o índice europeu FTSEurofirst 300 recuava 0,81 por cento e o futuro do norte-americano S&P 500 cedia 0,21 por cento - 2,8 pontos. O MSCI para ações globais caía 0,29 por cento e para emergentes registrava variação negativa de 0,12 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão verificava decréscimo de 0,07 por cento. Em Tóquio, o Nikkei ainda fechou em alta de 0,96 por cento.

O índice da bolsa de Xangai terminou com elevação de 0,93 por cento. Entre as moedas, o euro tinha queda de 0,10 por cento, a 1,3221 dólar. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, subia 0,28 por cento.

Em relação ao iene, o dólar apreciava-se 0,72 por cento, a 80,27 ienes. No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent caía 0,17 por cento em Londres, a 121,45 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York declinava 0,34 por cento, a 105,89 dólares.