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Dados da China elevam apetite e dólar cai 0,70% ante real

Dólar operava em queda ante o real nesta segunda-feira, voltando a ficar abaixo do patamar de R$2,30

Moeda norte-americana: às 11h31, o dólar recuava 0,70 por cento, a 2,2880 reais na venda (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 11h45.

São Paulo - O dólar operava em queda ante o real nesta segunda-feira, voltando a ficar abaixo do patamar de 2,30 reais, diante de renovado apetite de investidores por risco após sinais de fortalecimento da economia da China.

Às 11h31, o dólar recuava 0,70 por cento, a 2,2880 reais na venda. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 82 milhões de dólares.

"Sempre que a gente fala em China, isso vai influenciar bastante os países emergentes, especialmente os exportadores de commodities", afirmou o gerente de análises da XP Investimentos, Caio Sasaki. "Esse cenário de melhora na economia dá margem para que os investidores apliquem em outros mercados, não só nos Estados Unidos", emendou .

O resultado de inflação moderada na China ampliou a série de dados de agosto que sugerem que a segunda maior economia do mundo pode estar deixando para trás a desaceleração, impulsionada por medidas de apoio e sinais de melhora na demanda por exportação.

No domingo, a Administração de Alfândega da China informou que as exportações no país subiram 7,2 por cento em agosto ante o ano anterior. Expectativa de analistas em pesquisa da Reuters era de uma alta de 6 por cento.

Sinais de um cenário econômico mais forte na China fortaleciam as moedas de países emergentes, à medida que aumentava o interesse de investidores por ativos de maior risco, como o Brasil.

Em relação a divisa norte-americana, outras moedas com o perfil parecido ao real tinham um dia de valorização. O dólar, por exemplo, recuava 0,25 por cento sobre o peso mexicano.


Apesar dos sinais favoráveis da China, o mercado estava de olho nos desdobramentos das ameaças de intervenção militar na Síria. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse nesta segunda-feira que a Síria pode evitar um ataque militar contra o país se o presidente Bashar al-Assad entregar todas as armas químicas à comunidade internacional na próxima semana.

"O real está com um desempenho em linha com lá fora, mas agora a gente tem que ver o outro aspecto: a Síria", afirmou o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca.

Ainda nesta segunda-feira, o Banco Central realizou mais uma etapa de seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio. Foram vendidos os 10 mil contratos de swap cambial tradicional --equivalente a venda de dólares no mercado futuro--, com vencimento de 2 de janeiro de 2014. O volume financeiro equivalente da operação foi de 497,6 milhões de dólares.

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"Sempre que a gente fala em China, isso vai influenciar bastante os países emergentes, especialmente os exportadores de commodities", afirmou o gerente de análises da XP Investimentos, Caio Sasaki. "Esse cenário de melhora na economia dá margem para que os investidores apliquem em outros mercados, não só nos Estados Unidos", emendou .

O resultado de inflação moderada na China ampliou a série de dados de agosto que sugerem que a segunda maior economia do mundo pode estar deixando para trás a desaceleração, impulsionada por medidas de apoio e sinais de melhora na demanda por exportação.

No domingo, a Administração de Alfândega da China informou que as exportações no país subiram 7,2 por cento em agosto ante o ano anterior. Expectativa de analistas em pesquisa da Reuters era de uma alta de 6 por cento.

Sinais de um cenário econômico mais forte na China fortaleciam as moedas de países emergentes, à medida que aumentava o interesse de investidores por ativos de maior risco, como o Brasil.

Em relação a divisa norte-americana, outras moedas com o perfil parecido ao real tinham um dia de valorização. O dólar, por exemplo, recuava 0,25 por cento sobre o peso mexicano.


Apesar dos sinais favoráveis da China, o mercado estava de olho nos desdobramentos das ameaças de intervenção militar na Síria. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse nesta segunda-feira que a Síria pode evitar um ataque militar contra o país se o presidente Bashar al-Assad entregar todas as armas químicas à comunidade internacional na próxima semana.

"O real está com um desempenho em linha com lá fora, mas agora a gente tem que ver o outro aspecto: a Síria", afirmou o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca.

Ainda nesta segunda-feira, o Banco Central realizou mais uma etapa de seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio. Foram vendidos os 10 mil contratos de swap cambial tradicional --equivalente a venda de dólares no mercado futuro--, com vencimento de 2 de janeiro de 2014. O volume financeiro equivalente da operação foi de 497,6 milhões de dólares.

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