Exame Logo

CVM rejeita pedido do BTG sobre recompra de units

O limite de recompra previsto pelas normas da CVM é de 10 por cento

Ex-CEO e ex-controlador do BTG Pactual, André Esteves: desde a prisão de Esteves em 25 de novembro, as units caíram 57 por cento (REUTERS/Denis Balibouse)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 09h09.

São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) rejeitou um pedido do grupo BTG Pactual de recomprar até 41 por cento de suas units em circulação para segurar a queda de preços dos papéis causada pela prisão do ex-controlador e fundador da instituição financeira André Esteves no fim do mês passado.

O limite de recompra previsto pelas normas da CVM é de 10 por cento.

O regulador dos mercados de capitais disse em decisão publicada em seu site e datada de sexta-feira que a proposta feita pelos administradores do BTG Pactual um dia após a prisão de Esteves poderia reduzir drasticamente o número de ações do banco negociadas na BM&FBovespa.

Sob o plano, o BTG Pactual anunciou um programa de recompra de até 10 por cento de suas units que poderia ser ampliado para 41 por cento caso a queda dos papéis continuasse por um período mais longo.

As units são uma mistura de ações com e sem direito a voto no banco de investimento e em sua divisão de private equity.

A CVM disse que a recompra de mais de duas em cada cinco units em circulação poderia "aumentar o risco de negociação" para o ativo e poderia levar à "criação de condições artificiais de mercado por atuação dos requerentes".

Desde a prisão de Esteves em 25 de novembro, as units caíram 57 por cento. Os papéis subiram quase 14 por cento na sexta-feira, segundo dia de ganhos desde a prisão do bilionário, que era o porta-voz do banco desde sua criação seis anos atrás. (Por Guillermo Parra-Bernal e Luciana Bruno)

Veja também

São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) rejeitou um pedido do grupo BTG Pactual de recomprar até 41 por cento de suas units em circulação para segurar a queda de preços dos papéis causada pela prisão do ex-controlador e fundador da instituição financeira André Esteves no fim do mês passado.

O limite de recompra previsto pelas normas da CVM é de 10 por cento.

O regulador dos mercados de capitais disse em decisão publicada em seu site e datada de sexta-feira que a proposta feita pelos administradores do BTG Pactual um dia após a prisão de Esteves poderia reduzir drasticamente o número de ações do banco negociadas na BM&FBovespa.

Sob o plano, o BTG Pactual anunciou um programa de recompra de até 10 por cento de suas units que poderia ser ampliado para 41 por cento caso a queda dos papéis continuasse por um período mais longo.

As units são uma mistura de ações com e sem direito a voto no banco de investimento e em sua divisão de private equity.

A CVM disse que a recompra de mais de duas em cada cinco units em circulação poderia "aumentar o risco de negociação" para o ativo e poderia levar à "criação de condições artificiais de mercado por atuação dos requerentes".

Desde a prisão de Esteves em 25 de novembro, as units caíram 57 por cento. Os papéis subiram quase 14 por cento na sexta-feira, segundo dia de ganhos desde a prisão do bilionário, que era o porta-voz do banco desde sua criação seis anos atrás. (Por Guillermo Parra-Bernal e Luciana Bruno)

Acompanhe tudo sobre:Açõesbancos-de-investimentoBTG PactualCVMEmpresasEmpresas abertasHoldings

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame