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Crise aproxima índice europeu das mínimas de 2011

Londres - O principal índice das ações europeias tinha forte queda nesta terça-feira, ampliando as perdas para a terceira sessão e se aproximando das mínimas de 2011. O mercado reagia às dificuldades de autoridades da zona do euro de conter a crise de dívida da Grécia e impedir que haja contaminação a Itália e Espanha. […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 08h20.

Londres - O principal índice das ações europeias tinha forte queda nesta terça-feira, ampliando as perdas para a terceira sessão e se aproximando das mínimas de 2011. O mercado reagia às dificuldades de autoridades da zona do euro de conter a crise de dívida da Grécia e impedir que haja contaminação a Itália e Espanha.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações no continente, operava em queda de 1,65 por cento, a 1.079 pontos, às 8h10 (horário de Brasília). Na mínima, o índice cedeu a 1.068 pontos, perto da mínima de 2011, em 1.066 pontos.

Quase todas as ações caíam no índice. O índice STOXX Europe 600 para bancos perdia 2,1 po cento, elevando as perdas no ano a quase 14 por cento, com algumas instituições com pesada exposição à dívida da Grécia e de outros países periféricos da zona do euro.

Os bancos italianos Intesa SanPaolo e UniCredit tinham queda de 1,6 e 1,8 por cento, respectivamente, após cederam cerca de 8 por cento no início do pregão. Essas instituições estão ampliando a forte baixa dos últimos dias. Desde 1o de julho, por exemplo, o UniCredit já despencou mais de 25 por cento.

Outros bancos também recuavam. Barclays , Deutsche Bank e UBS apuravam queda entre 2,3 e 4,6 por cento.

"Os pessimistas têm isso hoje. Há pouquíssimas razões para o mercado ter alguma força", afirmou Justin Urquhart Stewart, diretor da Seven Investment Management.

"Muitos investidores ficaram realmente chocados com isso. Eles não esperavam que a história da Itália explodisse tão rapidamente." O índice que mede o comportamento dos bancos gregos despencava 5,4 por cento. O índice Thomson Reuters para bancos da periferia da zona do euro recuava 2,5 por cento.

Estrategistas disseram que os resultados dos testes feitos em bancos europeus, com divulgação prevista para sexta-feira, também estão preocupando investidores.

O índice de volatilidade Euro STOXX 50 disparava 25 por cento, na máxima em quatro meses.

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Londres - O principal índice das ações europeias tinha forte queda nesta terça-feira, ampliando as perdas para a terceira sessão e se aproximando das mínimas de 2011. O mercado reagia às dificuldades de autoridades da zona do euro de conter a crise de dívida da Grécia e impedir que haja contaminação a Itália e Espanha.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações no continente, operava em queda de 1,65 por cento, a 1.079 pontos, às 8h10 (horário de Brasília). Na mínima, o índice cedeu a 1.068 pontos, perto da mínima de 2011, em 1.066 pontos.

Quase todas as ações caíam no índice. O índice STOXX Europe 600 para bancos perdia 2,1 po cento, elevando as perdas no ano a quase 14 por cento, com algumas instituições com pesada exposição à dívida da Grécia e de outros países periféricos da zona do euro.

Os bancos italianos Intesa SanPaolo e UniCredit tinham queda de 1,6 e 1,8 por cento, respectivamente, após cederam cerca de 8 por cento no início do pregão. Essas instituições estão ampliando a forte baixa dos últimos dias. Desde 1o de julho, por exemplo, o UniCredit já despencou mais de 25 por cento.

Outros bancos também recuavam. Barclays , Deutsche Bank e UBS apuravam queda entre 2,3 e 4,6 por cento.

"Os pessimistas têm isso hoje. Há pouquíssimas razões para o mercado ter alguma força", afirmou Justin Urquhart Stewart, diretor da Seven Investment Management.

"Muitos investidores ficaram realmente chocados com isso. Eles não esperavam que a história da Itália explodisse tão rapidamente." O índice que mede o comportamento dos bancos gregos despencava 5,4 por cento. O índice Thomson Reuters para bancos da periferia da zona do euro recuava 2,5 por cento.

Estrategistas disseram que os resultados dos testes feitos em bancos europeus, com divulgação prevista para sexta-feira, também estão preocupando investidores.

O índice de volatilidade Euro STOXX 50 disparava 25 por cento, na máxima em quatro meses.

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