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Credit Suisse recomenda telefônicas e siderúrgicas do Brasil

Relatório defende que governo tomou medidas para conter a inflação, mas aponta que é necessário tomar cuidados com os setores de consumo e construção no curto prazo

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Fábrica da Gerdau: siderúrgica foi uma das empresas incluídas no relatório (Divulgação)

Fábrica da Gerdau: siderúrgica foi uma das empresas incluídas no relatório (Divulgação)

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Ney Hayashi

Publicado em 1 de março de 2011, 15h48.

São Paulo - O Credit Suisse AG recomenda em relatório que os investidores aumentem as aplicações nas empresas brasileiras de telefonia e siderurgia, que devem ter desempenho melhor que construtoras e empresas ligadas ao consumo.

O governo tomou “medidas decisivas” para conter o crescimento dos preços, mas as taxas de inflação vão continuar crescendo pelos próximos meses, escreveram analistas do banco, incluindo Andrew T. Campbell em relatório enviado para clientes ontem à noite. O pico da inflação é esperado para o terceiro trimestre, antes que o ritmo de alta comece a se desacelerar até o final do ano, segundo os analistas.

“Nós acreditamos que os receios do investidor com o compromisso do novo governo com o sistema de metas de inflação deve ser amenizado pelas medidas decisivas já tomadas este ano para prevenir um superaquecimento”, disse Campbell. “No curto prazo, porém, é prematuro carregar em setores domésticos sensíveis aos juros, como consumo e imóveis.”

A Tim Participacoes SA foi incluída no “portfólio modelo” de março do Credit Suisse depois de informar resultados “saudáveis” no quarto trimestre e mostrar “mais impulso” nos seus serviços de dados.

A Gerdau SA, maior siderúrgica da América Latina, também foi incluída no portfólio. O mercado brasileiro de aço está atravessando um processo de desestocagem e a grande exposição da Gerdau a aços longos é positiva, segundo o relatório.

A estatal Cia. Energética de Minas Gerais também faz parte do portfólio modelo. A companhia tem uma “perspectiva de resultados fortes” para 2011, disse o Credit Suisse.

As ações brasileiras tiveram um desempenho superior às do México em fevereiro e devem continuar tendo “nos próximos meses”, diz o relatório. As ações brasileiras foram negociadas em média a preços 9,8 vezes seus resultados estimados em média, comparados a 16,1 vezes no caso do México, de acordo com o Credit Suisse. Esta diferença provavelmente vai diminuir, segundo Campbell.

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