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Com volume reduzido, dólar tem novo dia de sobe e desce

Moeda operava com leves variações em relação ao real nesta sexta-feira, em um mercado com volume reduzido e sem grandes apostas antes de decisão do Fed

Dólar: leilões de hoje fazem parte da estratégia do BC de injeção diária de dólares no mercado (Susana Gonzalez/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 12h01.

São Paulo - O dólar operava com leves variações em relação ao real nesta sexta-feira, em um mercado com volume reduzido e sem grandes apostas antes da possível decisão do Federal Reserve de reduzir o programa de estímulo monetário na semana que vem.

Às 11h02, a moeda norte-americana subia 0,13 por cento, para 2,2775 reais na venda. O volume estava em quase 31 milhões de dólares. Na quinta-feira, o dólar recuou 0,25 por cento, para 2,2745 reais na venda, menor cotação de fechamento desde 9 de agosto, quando ficou em 2,2740 reais.ž "O mercado está tranquilo com mais fluxos de entrada, num momento de calmaria antes de voltar a ficar nervoso na próxima semana com a decisão do Fed", afirmou o superintendente de câmbio da Intercam Corretora, Jaime Ferreira.

Por conta do baixo volume, a divisa dos Estados Unidos trocava de sinal com certa intensidade. Primeiro abriu em alta, acompanhando o movimento em relação a diversas moedas estrangeiras, após o jornal japonês Nikkei noticiar que presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai indicar o ex-secretário do Tesouro Lawrence Summers para chairman do Federal Reserve.

Depois passou a cair após o resultado abaixo das expectativas das vendas no varejo norte-americano, um sinal de que o crescimento da maior economia do mundo desacelerou no terceiro trimestre. O dado fez investidores perderem o apetite por dólares e buscar ativos de maior risco, como moedas de emergentes.

"Na hora das vendas no varejo, quem tinha posição em dólar se desfez dela, mas também sem muita vontade porque o mercado está muito tranquilo", disse um operador de banco brasileiro.


"Mas como vale apostar em qualquer direção, a moeda está nesse sobe e desce." A moeda norte-americana está numa tendência de queda desde o início do mês, acumulando desvalorização de 4,64 por cento até quinta-feira. Tem contribuído para esse movimento o programa de intervenção diária do Banco Central, que já realizou 15 vendas de contratos de swap cambial tradicional e cinco leilões de linha. O BC realiza logo mais venda de até 1 bilhão de dólares com compromisso de recompra em 2 de abril de 2014.

As intervenções têm feito investidores diminuírem as apostas de alta da moeda. Estrangeiros, por exemplo, reduziram sua posição líquida comprada em dólar em 725,5 milhões de dólares em uma semana, de acordo com a posição de quinta-feira, a última disponível pela BM&F.

No mercado futuro, o dólar está com desempenho mais comportado do que no mercado à vista. A divisa com entrega para outubro estava em leve alta de 0,07 por cento, a 2,2285 reais.

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São Paulo - O dólar operava com leves variações em relação ao real nesta sexta-feira, em um mercado com volume reduzido e sem grandes apostas antes da possível decisão do Federal Reserve de reduzir o programa de estímulo monetário na semana que vem.

Às 11h02, a moeda norte-americana subia 0,13 por cento, para 2,2775 reais na venda. O volume estava em quase 31 milhões de dólares. Na quinta-feira, o dólar recuou 0,25 por cento, para 2,2745 reais na venda, menor cotação de fechamento desde 9 de agosto, quando ficou em 2,2740 reais.ž "O mercado está tranquilo com mais fluxos de entrada, num momento de calmaria antes de voltar a ficar nervoso na próxima semana com a decisão do Fed", afirmou o superintendente de câmbio da Intercam Corretora, Jaime Ferreira.

Por conta do baixo volume, a divisa dos Estados Unidos trocava de sinal com certa intensidade. Primeiro abriu em alta, acompanhando o movimento em relação a diversas moedas estrangeiras, após o jornal japonês Nikkei noticiar que presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai indicar o ex-secretário do Tesouro Lawrence Summers para chairman do Federal Reserve.

Depois passou a cair após o resultado abaixo das expectativas das vendas no varejo norte-americano, um sinal de que o crescimento da maior economia do mundo desacelerou no terceiro trimestre. O dado fez investidores perderem o apetite por dólares e buscar ativos de maior risco, como moedas de emergentes.

"Na hora das vendas no varejo, quem tinha posição em dólar se desfez dela, mas também sem muita vontade porque o mercado está muito tranquilo", disse um operador de banco brasileiro.


"Mas como vale apostar em qualquer direção, a moeda está nesse sobe e desce." A moeda norte-americana está numa tendência de queda desde o início do mês, acumulando desvalorização de 4,64 por cento até quinta-feira. Tem contribuído para esse movimento o programa de intervenção diária do Banco Central, que já realizou 15 vendas de contratos de swap cambial tradicional e cinco leilões de linha. O BC realiza logo mais venda de até 1 bilhão de dólares com compromisso de recompra em 2 de abril de 2014.

As intervenções têm feito investidores diminuírem as apostas de alta da moeda. Estrangeiros, por exemplo, reduziram sua posição líquida comprada em dólar em 725,5 milhões de dólares em uma semana, de acordo com a posição de quinta-feira, a última disponível pela BM&F.

No mercado futuro, o dólar está com desempenho mais comportado do que no mercado à vista. A divisa com entrega para outubro estava em leve alta de 0,07 por cento, a 2,2285 reais.

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