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Com inflação, ações de consumo são rebaixadas por analistas

Nove das 10 companhias do Ibovespa que tiveram corte na recomendação de analistas este ano dependem do consumo

A Souza Cruz, maior fabricante de cigarros, também teve corte na avaliação de analistas (GENARO JONER)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 09h04.

São Paulo - Empresas do setor de consumo como Souza Cruz SA e Cia. Brasileira de Distribuição Grupo Pão de Açúcar estão perdendo o apoio dos analistas com a inflação em alta corroendo o poder de compra e prejudicando o crescimento econômico.

Nove das 10 companhias do Ibovespa que tiveram corte na recomendação de analistas este ano dependem do consumo, incluindo a Souza Cruz, maior fabricante de cigarros, e o Pão de Açúcar, número 1 no segmento de varejo, segundo dados compilados pela Bloomberg. A Diagnósticos da América SA sofreu o maior corte entre elas.

Economistas reduziram suas estimativas de crescimento para o PIB nas quatro últimas pesquisas do Banco Central, depois da contração nas vendas no varejo em fevereiro e março e da elevação da inflação em 12 meses para perto do teto da meta de 6,5%.

O consumo liderou a expansão da economia ao longo da última década com corte de impostos, redução na taxa básica de juros e aumento no salário mínimo ajudando a elevar os gastos em 39 por cento desde 2009.

“Os consumidores assumiram várias dívidas nos últimos dois anos para comprar desde imóveis a carros e eletrodomésticos e agora estão preocupados com a possibilidade de perderem seus empregos enquanto a economia se mantém tão fraca”, disse Ricardo Pinto Nogueira, chefe de operações da Souza Barros, em entrevista por telefone. “Isso deve durar até que haja uma melhora significativa nas condições da economia.”

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Nove das 10 companhias do Ibovespa que tiveram corte na recomendação de analistas este ano dependem do consumo, incluindo a Souza Cruz, maior fabricante de cigarros, e o Pão de Açúcar, número 1 no segmento de varejo, segundo dados compilados pela Bloomberg. A Diagnósticos da América SA sofreu o maior corte entre elas.

Economistas reduziram suas estimativas de crescimento para o PIB nas quatro últimas pesquisas do Banco Central, depois da contração nas vendas no varejo em fevereiro e março e da elevação da inflação em 12 meses para perto do teto da meta de 6,5%.

O consumo liderou a expansão da economia ao longo da última década com corte de impostos, redução na taxa básica de juros e aumento no salário mínimo ajudando a elevar os gastos em 39 por cento desde 2009.

“Os consumidores assumiram várias dívidas nos últimos dois anos para comprar desde imóveis a carros e eletrodomésticos e agora estão preocupados com a possibilidade de perderem seus empregos enquanto a economia se mantém tão fraca”, disse Ricardo Pinto Nogueira, chefe de operações da Souza Barros, em entrevista por telefone. “Isso deve durar até que haja uma melhora significativa nas condições da economia.”

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