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Com feriado nos EUA, Bovespa segue Europa e cai 2,71%

Queda fez a bolsa brasileira fechar abaixo dos 54 mil pontos; volume de negócios foi um dos mais baixos do ano

Obras da MMX: empresa teve a maior queda do dia no Ibovespa (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2011 às 18h21.

São Paulo - Sem a referência de Wall Street, que não operou em razão do feriado do Dia do Trabalho comemorado hoje nos Estados Unidos, a Bolsa de Valores de São Paulo seguiu a Europa, onde uma leva de notícias ruins fez com que o índice Bovespa perdesse logo na abertura do pregão o nível de 56 mil pontos e, uma hora depois, o patamar de 55 mil pontos. O volume de negócios na Bolsa brasileira, reduzido pela ausência dos norte-americanos, foi um dos menores do ano.

O Ibovespa terminou a sessão em queda de 2,71%, aos 54.998,41 pontos. Na mínima, registrou 54.818 pontos (-3,03%) e, na máxima, os 56.521 pontos (-0,02%). No mês, passou a acumular perda, de 2,65%. E, em 2011, queda de 20,64%. O giro financeiro totalizou R$ 3,301 bilhões hoje, o menor desde 4 de julho, quando também foi feriado nos EUA. Os dados são preliminares.

Aos dados do mercado de trabalho ruins divulgados na sexta-feira passada e às preocupações de que a Grécia não será capaz de cumprir as metas de redução no déficit orçamentário, o noticiário ganhou hoje o temor de que a Itália terá seu rating rebaixado. A agência de classificação de risco Moody's afirmou nesta segunda-feira que ainda não concluiu sua análise sobre o rating da Itália, que desde 17 de junho está em revisão para um potencial rebaixamento, segundo um porta-voz.

As bolsas europeias caíram em bloco, puxadas pelas ações dos bancos, depois que a Agência Federal de Financiamento à Habitação dos EUA (FHFA) entrou com ações judiciais contra 17 grandes instituições financeiras globais, entre elas Barclays, HSBC, Royal Bank of Scotland, Deutsche Bank, Credit Suisse e Société Générale.

Para ajudar, o partido da chanceler alemã Angela Merkel foi derrotado nas eleições regionais, adicionando instabilidade política ao motor da região do euro e principal pilar de sustentação aos pacotes de ajuda aos países problemáticos do bloco europeu.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 recuou 3,58%. Em Paris, o índice CAC 40 perdeu 4,73%, e, em Frankfurt, o índice Xetra DAX fechou em baixa de 5,28%. Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 4,83%, o índice IBEX 35, da Bolsa de Madri, recuou 4,69%, e, em Lisboa, o índice PSI 20 teve queda de 2,82%. O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 3,14%.

No Brasil, o setor bancário também teve fortes perdas, influenciado pela pressão de vendas dos seus pares no exterior, mas o dia foi de queda generalizada. Apenas seis ações do Ibovespa subiram - e duas ficaram estáveis.

As maiores baixas do Ibovespa hoje foram MMX ON (-6,23%), TIM Par ON (-5,82%) e Usiminas ON (-5,51%). As maiores elevações do índice foram Marfrig ON (+2,04%), Natura ON (+0,54%) e Eletropaulo PN (+0,51%). Bradesco PN encerrou o dia com queda de 3,51%, Itaú Unibanco PN caiu 3,97%, BB ON, -3,40%, e Santander unit, -4,13%.

Petrobras ON perdeu 2,31%, Petrobras PN, -1,67%, Vale ON, -2,27%, e Vale PNA, -1,66%.

São Paulo - Sem a referência de Wall Street, que não operou em razão do feriado do Dia do Trabalho comemorado hoje nos Estados Unidos, a Bolsa de Valores de São Paulo seguiu a Europa, onde uma leva de notícias ruins fez com que o índice Bovespa perdesse logo na abertura do pregão o nível de 56 mil pontos e, uma hora depois, o patamar de 55 mil pontos. O volume de negócios na Bolsa brasileira, reduzido pela ausência dos norte-americanos, foi um dos menores do ano.

O Ibovespa terminou a sessão em queda de 2,71%, aos 54.998,41 pontos. Na mínima, registrou 54.818 pontos (-3,03%) e, na máxima, os 56.521 pontos (-0,02%). No mês, passou a acumular perda, de 2,65%. E, em 2011, queda de 20,64%. O giro financeiro totalizou R$ 3,301 bilhões hoje, o menor desde 4 de julho, quando também foi feriado nos EUA. Os dados são preliminares.

Aos dados do mercado de trabalho ruins divulgados na sexta-feira passada e às preocupações de que a Grécia não será capaz de cumprir as metas de redução no déficit orçamentário, o noticiário ganhou hoje o temor de que a Itália terá seu rating rebaixado. A agência de classificação de risco Moody's afirmou nesta segunda-feira que ainda não concluiu sua análise sobre o rating da Itália, que desde 17 de junho está em revisão para um potencial rebaixamento, segundo um porta-voz.

As bolsas europeias caíram em bloco, puxadas pelas ações dos bancos, depois que a Agência Federal de Financiamento à Habitação dos EUA (FHFA) entrou com ações judiciais contra 17 grandes instituições financeiras globais, entre elas Barclays, HSBC, Royal Bank of Scotland, Deutsche Bank, Credit Suisse e Société Générale.

Para ajudar, o partido da chanceler alemã Angela Merkel foi derrotado nas eleições regionais, adicionando instabilidade política ao motor da região do euro e principal pilar de sustentação aos pacotes de ajuda aos países problemáticos do bloco europeu.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 recuou 3,58%. Em Paris, o índice CAC 40 perdeu 4,73%, e, em Frankfurt, o índice Xetra DAX fechou em baixa de 5,28%. Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 4,83%, o índice IBEX 35, da Bolsa de Madri, recuou 4,69%, e, em Lisboa, o índice PSI 20 teve queda de 2,82%. O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 3,14%.

No Brasil, o setor bancário também teve fortes perdas, influenciado pela pressão de vendas dos seus pares no exterior, mas o dia foi de queda generalizada. Apenas seis ações do Ibovespa subiram - e duas ficaram estáveis.

As maiores baixas do Ibovespa hoje foram MMX ON (-6,23%), TIM Par ON (-5,82%) e Usiminas ON (-5,51%). As maiores elevações do índice foram Marfrig ON (+2,04%), Natura ON (+0,54%) e Eletropaulo PN (+0,51%). Bradesco PN encerrou o dia com queda de 3,51%, Itaú Unibanco PN caiu 3,97%, BB ON, -3,40%, e Santander unit, -4,13%.

Petrobras ON perdeu 2,31%, Petrobras PN, -1,67%, Vale ON, -2,27%, e Vale PNA, -1,66%.

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