Citi está mais pessimista com ações da Vale; veja o motivo
Analista diz que, com queda no preço do minério de ferro, o fluxo de caixa da Vale será reduzido, exigindo forte queda nos investimentos ou nos dividendos
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2014 às 17h30.
São Paulo – A equipe de análise do Citi cortou o preço alvo dos ADRs da Vale , de 18 para 17 dólares, o que representa um potencial de valorização de 20%. A recomendação dos papéis continua classificada em "compra".
Em relatório, o analista Alexander Hacking se mostrou mais pessimista em relação à curva de custo do minério de ferro e cortou as projeções de preços para 113 dólares por tonelada em 2014.
Para 2015 e 2016, as estimativas de preço são de 90 dólares e 80 dólares, respectivamente.
“Incluímos também em nossa análise as novas obrigações relacionadas ao programa Refis e estamos cuidadosos com os mercados siderúrgico e de minério de ferro na China no curto prazo”, explicou Hacking.
O analista lembra ainda que, com o minério de ferro a 80 dólares por tonelada, o fluxo de caixa da Vale será reduzido, exigindo forte queda nos investimentos ou nos dividendos.
CSN? Nem pensar
O Citi destaca ainda que sua principal recomendação de venda no segmento de minério de ferro é para a CSN. As ações ordinárias da companhia registram a maior queda do Ibovespa no acumulado de 2014, com um expressivo recuo de 32,5%.
O mercado ainda repercute negativamente balanço da companhia. A CSN registrou um prejuízo líquido de 487,096 milhões de reais no quarto trimestre de 2013, revertendo o lucro líquido de 316,137 milhões de reais visto em igual intervalo do ano anterior.
O ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do período de outubro a dezembro ficou em 1,756 bilhão de reais, o que representou uma alta de 43,7% ante o quarto trimestre do ano anterior. Na comparação com o terceiro trimestre do ano, o ebitda subiu 6,3%.
São Paulo – A equipe de análise do Citi cortou o preço alvo dos ADRs da Vale , de 18 para 17 dólares, o que representa um potencial de valorização de 20%. A recomendação dos papéis continua classificada em "compra".
Em relatório, o analista Alexander Hacking se mostrou mais pessimista em relação à curva de custo do minério de ferro e cortou as projeções de preços para 113 dólares por tonelada em 2014.
Para 2015 e 2016, as estimativas de preço são de 90 dólares e 80 dólares, respectivamente.
“Incluímos também em nossa análise as novas obrigações relacionadas ao programa Refis e estamos cuidadosos com os mercados siderúrgico e de minério de ferro na China no curto prazo”, explicou Hacking.
O analista lembra ainda que, com o minério de ferro a 80 dólares por tonelada, o fluxo de caixa da Vale será reduzido, exigindo forte queda nos investimentos ou nos dividendos.
CSN? Nem pensar
O Citi destaca ainda que sua principal recomendação de venda no segmento de minério de ferro é para a CSN. As ações ordinárias da companhia registram a maior queda do Ibovespa no acumulado de 2014, com um expressivo recuo de 32,5%.
O mercado ainda repercute negativamente balanço da companhia. A CSN registrou um prejuízo líquido de 487,096 milhões de reais no quarto trimestre de 2013, revertendo o lucro líquido de 316,137 milhões de reais visto em igual intervalo do ano anterior.
O ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do período de outubro a dezembro ficou em 1,756 bilhão de reais, o que representou uma alta de 43,7% ante o quarto trimestre do ano anterior. Na comparação com o terceiro trimestre do ano, o ebitda subiu 6,3%.