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Citi corta estimativa para Ibovespa de 65 mil para 63 mil

Corretora cortou sua projeção para o fim de 2013 por perspectivas de resultados decepcionantes das empresas nos próximos meses

Cotações de ações na BM&FBovespa: analistas afirmam que de 74 empresas listadas no Índice IBrX-100, 39 mostraram números piores do que o esperado (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2013 às 10h10.

São Paulo - A corretora do Citibank cortou sua projeção de Índice Bovespa para o fim de 2013 de 65 mil para 63 mil pontos, tendo como base as perspectivas de resultados decepcionantes das empresas nos próximos meses.

Em relatório enviado a clientes, os analistas Stephen Graham e Nicolas Riva, do Citi, afirmam que, no primeiro trimestre, de 74 empresas listadas no Índice IBrX-100, da BM&FBovespa, 39 mostraram números piores do que o esperado e apenas 18 bateram as estimativas.

De acordo com os analistas, “com base nessa avaliação, cortamos nossa projeção para o Ibovespa, e achamos que virão mais cortes pela frente”.

Alta para compensar

Segundo o relatório, ao longo do ano, os lucros das empresas em 2013 tendem a ser maiores do que no ano anterior nos próximos trimestres, “talvez até mais de 30%”. Mas, na maior parte dos casos, esse movimento será apenas uma correção de quedas em períodos anteriores.

Os analistas explicam que, em 2012, diversas empresas tiveram impactos em seus resultados por causas reversíveis, o que explicaria a recuperação em 2013. Petrobras, Vale, Eletrobras, bancos e siderúrgicas se encaixam nesse cenário.


A recuperação das empresas, evidenciada pela melhora em seus balanços, somada a medidas do governo como a MP dos Portos, deve favorecer um movimento de alta do Ibovespa ao longo do ano. Contudo, na visão dos analistas, ainda que o índice ultrapasse a marca prevista, no fim do ano ele deve voltar ao nível dos 63 mil pontos.

Setor de construção

O setor de construção civil enfrentará, ao longo do ano, as maiores dificuldades, dentre as empresas listadas em bolsa no Brasil, segundo os analistas do Citi. No primeiro trimestre de 2013, os problemas do setor já se fizeram notar.

Onze entre 12 empresas que atuam no segmento tiveram resultados piores do que o previsto por analistas, no que diz respeito à receita e à geração operacional de caixa.

“As construtoras continuam derrapando hoje com problemas de custos relacionados a empreendimentos vendidos em anos anteriores, mas também levaram duros golpes em suas receitas graças ao cancelamento de empreendimentos”, afirmam os analistas.

Segundo o relatório, “estes são os resultados de um entusiasmo excessivo nos anos anteriores, com vendas de unidades para compradores que não conseguiram financiamento para elas”.

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De acordo com os analistas, “com base nessa avaliação, cortamos nossa projeção para o Ibovespa, e achamos que virão mais cortes pela frente”.

Alta para compensar

Segundo o relatório, ao longo do ano, os lucros das empresas em 2013 tendem a ser maiores do que no ano anterior nos próximos trimestres, “talvez até mais de 30%”. Mas, na maior parte dos casos, esse movimento será apenas uma correção de quedas em períodos anteriores.

Os analistas explicam que, em 2012, diversas empresas tiveram impactos em seus resultados por causas reversíveis, o que explicaria a recuperação em 2013. Petrobras, Vale, Eletrobras, bancos e siderúrgicas se encaixam nesse cenário.


A recuperação das empresas, evidenciada pela melhora em seus balanços, somada a medidas do governo como a MP dos Portos, deve favorecer um movimento de alta do Ibovespa ao longo do ano. Contudo, na visão dos analistas, ainda que o índice ultrapasse a marca prevista, no fim do ano ele deve voltar ao nível dos 63 mil pontos.

Setor de construção

O setor de construção civil enfrentará, ao longo do ano, as maiores dificuldades, dentre as empresas listadas em bolsa no Brasil, segundo os analistas do Citi. No primeiro trimestre de 2013, os problemas do setor já se fizeram notar.

Onze entre 12 empresas que atuam no segmento tiveram resultados piores do que o previsto por analistas, no que diz respeito à receita e à geração operacional de caixa.

“As construtoras continuam derrapando hoje com problemas de custos relacionados a empreendimentos vendidos em anos anteriores, mas também levaram duros golpes em suas receitas graças ao cancelamento de empreendimentos”, afirmam os analistas.

Segundo o relatório, “estes são os resultados de um entusiasmo excessivo nos anos anteriores, com vendas de unidades para compradores que não conseguiram financiamento para elas”.

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