Mercados

China atormenta a Vale na Bolsa; queda no ano é de 15%

Investidores repercutem negativamente a notícia de que a atividade no setor industrial da China recuou em abril pelo quarto mês seguido

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 16h13.

São Paulo – As ações preferenciais da Vale voltavam a ampliar perdas nesta segunda-feira, com uma desvalorização de 2%. No acumulado de 2014, os papéis da mineradora já perderam 15,5%.

Os investidores repercutem hoje a notícia de que a atividade no setor industrial da China recuou em abril pelo quarto mês seguido, segundo pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), ampliando as dúvidas sobre se a segunda maior economia do mundo ainda está perdendo força. A leitura final do PMI do HSBC/Markit de indústria para abril atingiu 48,1, ante preliminar de 48,3 mas ligeiramente acima da mínima de oito meses de 48,0 em março.

O PMI do HSBC/Markit está abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração desde o início de 2014.

A produção e novas encomendas diminuíram em abril, e as novas encomendas de exportação voltaram a território de contração após recuperação no mês anterior, de acordo com a pesquisa.

Lucro amargo

A maior produtora de minério de ferro do mundo teve lucro líquido de 2,52 bilhões de dólares no primeiro trimestre de 2014, queda de 19% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Na moeda brasileira, o lucro da mineradora caiu para 5,909 bilhões de reais, contra 6,201 bilhões de reais um ano antes.

O lucro veio ligeiramente abaixo dos 2,59 bilhões de dólares previstos por analistas consultados pela Reuters.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasIbovespaMercado financeiroMineraçãoSiderúrgicasVale

Mais de Mercados

Lucro da Vale (VALE3) supera expectativas e sobe 210%, para US$ 2,76 bilhões

"Mercado precifica cenário de quase crise fiscal no Brasil, que não é verdade", diz Mansueto Almeida

Ibovespa retorna aos 125 mil pontos após IPCA-15 e PIB dos EUA virem acima do esperado

IA transforma tarefas em Wall Street, mas profissionais ainda estão céticos

Mais na Exame